Operadores foragidos da Lava Jato são presos em MiamiJorge Luz e Bruno Luz são acusados de ter movimentado 40 milhões de dólares em propina em dez anos
- subdirectory_arrow_rightPolícia: Jorge Luz é o ‘Operador dos operadores’
- Bruno Luz e seu pai, Jorge Luz, ambos foragidos e alvos da Lava-Jato, são apontados como operadores de propina do PMDB (Divulgação)
Urgente: operadores foragidos da Lava Jato são presos em Miami
Jorge Luz e Bruno Luz são acusados de ter movimentado 40 milhões de dólares em propina em dez anos, segundo a investigação
Por Ullisses Campbellaccess_time24 fev 2017, 12h54 - Atualizado em 24 fev 2017, 13h12A polícia de imigração americana, em cooperação com a Polícia Federal brasileira, prendeu agora há pouco os lobistas Jorge Luz e Bruno Luz, alvos de mandados de prisão preventiva na Operação Blackout, 38ª fase da Operação da Lava Jato, deflagrada ontem. Apontados pelas investigações da Lava Jato como operadores de propinas do PMDB na Petrobras, eles estavam foragidos da polícia e foram capturados em Miami.Os dois enviaram ofícios ontem ao juiz federal Sergio Moro e a delegados da PF informando que voltariam ao Brasil “o quanto antes”. A PF já está providenciando o traslado deles para o Brasil. Pai e filho ficarão presos em Curitiba.Jorge é considerado pelos investigadores como uma espécie de “operador dos operadores” e teria movimentado 40 milhões de dólares em propina em 10 anos, oriundos, sobretudo, de contratos da diretoria Internacional estatal petrolífera. Segundo os investigadores, contudo, o lobista opera na estatal desde os anos 1980. Seu filho, Bruno, atua como “herdeiro” dos negócios escusos do pai.Veja também
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O procurador Diogo Castor de Mattos, da força-tarefa da Lava Jato, afirmou ontem que os operadores teriam “fortes conexões tanto com diretores corruptos da Petrobras quanto agentes políticos (diretores da estatal e políticos) do partido PMDB“. Mattos não citou nomes, mas confirmou que os políticos envolvidos são em sua maioria pessoas ainda no exercício dos cargos – e, portanto, com foro privilegiado –, sobretudo senadores. Ele disse ainda que havia um senador responsável pela divisão dos valores entre os demais envolvidos.Jorge e Bruno Luz foram citados nas delações premiadas do também lobista Fernando Baiano e de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras. Antes de se entregar à Justiça, Baiano chegou a se refugiar na casa de Jorge Luz. No ano passado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, relacionou o nome de Luz no processo principal da Lava Jato no STF.- copiado http://veja.abril.com.br/politica/
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