A cada dia que passa, surgem sinais de que Michel Temer se tornou um fardo pesado demais para a direita brasileira e a junta financeira que governa o País carregarem; no escândalo mais recente, o melhor amigo de Temer, José Yunes, disse ter sido "mula" do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, num esquema de propinas; se as delações da Odebrecht inviabilizarem de vez Temer, a tese das eleições indiretas poderá ganhar corpo e um potencial candidato é o ministro Gilmar Mendes, que tem feito acenos aos congressistas, como a promessa de manter o foro privilegiado; a propósito: Gilmar é quem tem o poder de liquidar Temer, caso coloque em pauta o processo no Tribunal Superior Eleitoral, que pede a cassação da chapa Dilma-Temer
28 DE FEVEREIRO DE 2017 ÀS 08:19
Brasília 247 – Na House of Cards de Brasília, o primeiro personagem a ser retratado como Frank Underwood, o ardiloso personagem que faz tudo para conquistar o poder, foi Eduardo Cunha.
Como Cunha caiu em desgraça e está há quatro meses preso em Curitiba, o "gênio" maquiavélico passou a ser Michel Temer.
No entanto, com seu governo atolado em escândalos, depois de oito ministros abatidos por denúncias de corrupção, Temer corre o risco de também ser derrubado.
No escândalo mais recente, José Yunes, o melhor amigo de Temer, usou uma expressão do tráfico de drogas, e disse ter sido "mula" do segundo melhor amigo de Temer, Eliseu Padilha, num esquema de pagamento de propinas.
Ou seja: Temer se tornou uma mala pesada demais para a direita tupiniquim e para a junta financeira que governam o Brasil desde o golpe contra a democracia, perpetrado em 2016. Como disse o colunista Josias de Souza, "o abismo moral" prejudica a estratégia econômica de Temer (leia aqui).
Como a população brasileira dificilmente aceitará que sua aposentadoria seja eliminada por personagens como Padilha, é possível que a direita comece a trabalhar num plano B.
Nesse sentido, um nome que pode despontar é o do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que também preside o Tribunal Superior Eleitoral. Nesta condição, ele tem poder para abater Temer, pois basta colocar a ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer em votação para que Temer seja guilhotinado. Como todos sabem, o voto do relator, Herman Benjamin, pedirá a cassação de Temer.
Neste cenário, o Brasil teria eleições indiretas e Gilmar tem feito acenos estratégicos ao Congresso, como a promessa de manter o foro privilegiado (leia aqui).
Ou seja: se o governo Temer apodrecer de vez, Gilmar pode despontar como o verdadeiro Frank Underwood da política brasileira.copiado http://www.brasil247.com/
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