O jornalista e escritor Rodrigo de Almeida faz hoje, no Poder360, uma imperdível analise das manipulações contidas nos vazamentos da Operação Lava Jato, usando como mote a frase de Yves Mamou, ex-editor do Le
Monde: O jornalista e escritor Rodrigo de Almeida faz hoje, no Poder360, uma imperdível analise das manipulações contidas nos vazamentos da Operação Lava Jato, usando como mote a frase de Yves Mamou, ex-editor do Le Monde: “O vazamento de informações está para a democracia assim como a tortura está para a ditadura”.
Vai-se um passo adiante. Ou mais um passo atrás, na ótica da lei e da democracia.
Cantanhêde, preocupada com a dificuldade de aprovar a degola dos direitos previdenciários, sugere que se deve” punir, mas punir com as devidas gradações”, para não inviabilizar o funcionamento da brutal máquina de moer direitos sociais elevada ao governo da República:
(…) o fundamental combate à corrupção pode paralisar o Congresso e o governo numa hora essencial para a economia e isso tudo, somado, tem um nome: impasse. Quando se chega a um impasse, é melhor pensar grande e agir grande, considerando o bem do País. A frase de Marcelo Odebrecht soa como um alerta e uma reflexão: se todos se elegeram com caixa 2, como punir todos, indistintamente, sem explodir o sistema político, sem trucidar as saídas para a economia, sem criar uma terra arrasada?
A seletividade, em que Rodrigo de Almeida aponta e detalha nos vazamentos a construção dos “dois pesos, duas medidas ” nas práticas de todos – inclusive os jornalistas e os dois protagonistas do diálogo de moleques sobre o vazamento, Gilmar Mendes e Rodrigo Janot – agora chega, pela pena da “colunista da massa cheirosa” à balança da Justiça.
Ela reconhece – e tem razão – o quanto há de verdade na frase de Marcelo Odebrecht de que não há político que tenha sido eleito sem “caixa 2” – quando não diretamente, pelo dinheiro dos partidos – mas não hesita em sugerir que isso seja tratado na base do que já sugeriu o próprio Janot,
ao criar as categorias de “caixa 2 do bem” e “caixa 2 do mal”.
Ou, como lembrou Rodrigo de Almeida, os “vazamentos do bem”, como os que atingem a esquerda e os “do mal”, como aquele da OAS que o fez anular o processo de delação premiada da empreiteira, “que ameaçava comprometer líderes tucanos e a não confirmar a novela da venda do tríplex para Lula”.
Polícia, MP, Justiça e mídia seletivas são – e sempre foram – marcas do arbítrio. E o nome político do arbítrio é ditadura.“O...POLÍTICA
28 MAR, 2017
Eduardo Bresciani, de O Globo, teve o cuidado de comparar o pedido de abertura da ação de impugnação da chapa Dilma Temer, apresentado pelo PSDB ao Tribunal Superior Eleitoral logo após as eleições, com..
Eduardo Bresciani, de O Globo, teve o cuidado de comparar o pedido de abertura da ação de impugnação da chapa Dilma Temer, apresentado pelo PSDB ao Tribunal Superior Eleitoral logo após as eleições, com o texto das alegações finais dos tucanos, entregue agora ao TSE.
O depoimento do ladrão Paulo Roberto Costa, usado para mostrar que os partidos da coligação de Dilma, e que destacava o PMDB como um dos beneficiários foi “expurgado” das menções ao partido de Temer.
Antes, os tucanos pediam:
“Que após regular processamento seja julgada procedente a presente ação, para declarar inelegíveis os representados, cassando-se o registo dos candidatos beneficiados com os atos de abuso de poder”, diz a alínea h dos pedidos feitos pelo PSDB, que solicitava ainda a diplomação do senador Aécio Neves e do hoje ministro Aloysio Nunes nos lugares de Dilma e Temer.
Agora, porém…
Ao cabo da instrução destes processos não se constatou em nenhum momento o envolvimento do segundo representado em qualquer prática ilícita”, dizem os tucanos no novo documento.
Como sugeriu hoje cedo a Eliane Cantanhêde, está na hora, agora, das acusações seletivas para que se façam os julgamentos seletivos.
Algo mais ou menos assim como “fumou mas não tragou”.
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/d
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