Juiz de 2ª categoria I. A exclusão dos servidores estaduais e municipais, anunciada intempestivamente pelo presidente Michel Temer vai gerar duas categorias de servidores. Do jeito proposto, um juiz estadual vai poder se aposentar pelo teto e com menos de 65 anos. Já o federal estará enquadrado nas regras gerais: vencimento máximo pouco superior a R$ 5.000 e labuta até os 65 anos.
Juiz de 2ª categoria II. Idem para professores. Os da UERJ (se ainda estiver funcionando) e USP poderão ter vencimentos superiores aos da UnB e UFRGS, por exemplo.
Chapa Dilma-Temer assando I. Entre outros depoimentos ao TSE, o de Alexandrino Alencar, ex-executivo da Odebrecht, complica um pouco mais a chapa Dilma-Temer. Provado que a campanha do PT-PMDB valia-se do caixa 2, fica mais evidente que ambos, presidente e vice, se elegeram com recursos ilegais.
Chapa Dilma-Temer assando II. Quem tem tudo a perder é o PMDB de Temer, que detém o poder. O PT de Dilma, ao contrário, pode se beneficiar de um ambiente conturbado, onde a sigla sabe atuar.
Chapa Dilma-Temer assando III. O único contratempo à sinistra seria a inelegibilidade da ex-mandatária – supondo-se que o PT quer mesmo vê-la candidata.
Chapa Dilma-Temer assando IV. O cenário ainda distante de deposição do presidente Temer encontra guarida no ministro Herman Benjamin, relator no TSE. Seus sinais são de que pedirá a cassação da chapa. Faltarão, então, mais três votos.
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Pelegos, uni-vos. A Folha de S. Paulo noticia que as centrais sindicais aceitam arrefecer as críticas à Nova Previdência em troca do apoio de Temer à cobrança da contribuição assistencial. Em outras palavras, querem eternizar os pelegos que comandam os sindicatos de trabalhadores. O caminho do sindicalismo independente e representativo é o oposto: fim de toda contribuição e repasses obrigatórios.
Doria x FHC I. João Doria, o gestor que diz que não é político, mas age como tal, bancou o gestor num encontro no IASP, em São Paulo. Ao rebater Fernando Henrique, para quem “o importante na política é ser líder”, o prefeito de São Paulo perdeu a oportunidade de contemporizar com um dos principais líderes do PSDB, partido de ambos.
Doria x FHC II. Doria referiu menosprezar FHC dizendo que o ex-presidente errou dois prognósticos – que o empresário milionário não seria candidato e, depois, que não seria eleito. Se o edil quer trabalhar no terceiro andar do Palácio do Planalto, precisa de aliados. A começar pelos correligionários.
Gilmar 2018. Saiu dos cochichos nos tapetes verdes e azuis do Parlamento a hipótese de Gilmar Mendes tornar-se presidente da República numa eleição indireta. Na sexta, um popular radialista nas ondas do rádio e nas redes sociais defendeu abertamente o juiz do STF à presidência.
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