Empresa ligada ao presidente do Senado deve R$ 8,5 mi à União Dívidas previdenciárias da Confederal, alvo de recente fase da Lava Jato, são milionárias. Eunício de Oliveira conduzirá votação das reformas trabalhista e da Previdência



Agência Brasil
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A maior dívida previdenciária da Confederal é referente à unidade de Brasília e chega a R$ 5,943 milhões
 
Considerada uma das maiores empresas de vigilância e transporte de valores do país, a Confederal acumula uma dívida de ao menos R$ 8,478 milhões em dívidas previdenciárias com a União, segundo informação do repórter Igor Gadelha, do jornal O Estado de São Paulo. Ao todo, três débitos da empresa ligada ao presidente do Senado, Eunício de Oliveira (PMDB-CE), aparecem no site da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
A maior dívida previdenciária da Confederal é referente à unidade de Brasília e chega a R$ 5,943 milhões. Os outros dois débitos são de R$ 1,479 milhão, no Rio de Janeiro, e de R$ 1,054 milhão, em Aparecida de Goiânia (GO). Todos os três débitos estão inscritos na Dívida Ativa da União. Segundo o Mistério da Fazenda, porém, não são divulgados os débitos que estão sendo parcelados pelo devedor – o que pode aumentar o tamanho da dívida da Confederal com o Estado brasileiro.
À frente do Congresso Nacional até 2018, Eunício terá a incumbência de conduzir a votação das reformas trabalhista e da Previdência no Senado.
Atualmente, Eunício de Oliveira está afastado do comando administrativo da Confederal. A empresa está nas mãos do sobrinho do senador, Ricardo Lopes Augusto. Na terça-feira (21) a sede da organização foi alvo da Operação Satélites, ligada à Lava Jato com base nas delações da Odebrecht.
O sobrinho de Eunício foi citado na delação do ex-diretor da empreiteira Cláudio Melo Filho. Segundo o delator, foi pago Eunício duas parcelas de R$ 1 milhão cada, entre 2013 e 2014. O valor seria contrapartida à aprovação de uma medida provisória. Segundo Melo Filho, o peemedebista enviou o sobrinho como “preposto”.
Eunício também foi citado na delação do ex-diretor da Hypermarcas Nelson Mello. Ele afirmou que pagou, por meio de contratos fictícios, R$ 5 milhões em caixa dois à campanha do peemrebista ao governo do Ceará, em 2014. Em nota, o advogado do presidente do Senado, Aristides Junqueira, afirmou que o senador “autorizou que fossem solicitadas doações, na forma da lei”, à campanha de 2014.
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