Luciano Huck não descarta candidatura: “Precisamos de renovação geracional” “O único jeito de arrumar esse país é se a gente conseguir fazer um pacto apartidário. Sem revanchismo, sem revolta. Se foi golpe ou se não foi golpe, não importa”, afirma o apresentador da TV Globo O jogo do toma lá e dá cá da política

ANDORINHA SOZINHA NÃO FAZ VERÃO, SERÁ? 
Creio que não faz. na política do Brasil, não!
“Por causa da transgressão da terra, mudam-se frequentemente os príncipes, mas por um, sábio e prudente, se faz estável a sua ordem” (Provérbios 28:2)... 

Não adianta sozinho fazer mudança, precisaria muitos Luciano e ou, um grupo de Luciano para ajudar chegar o planejado. Na política, contaminada com toma lá da cá. 

Concluo que, você não merece ficar com uma abacaxi que não pode ser consumido. Uma pessoa especial, tem boa intenção, compreendo sim. " Não entre nessa" O Brasil merece, merecemos e sei que és muito amado por todos. Não dar certo, desde os tempos do descobrimento o Brasil ficou contaminado de políticas desonestas. Conheces a História. 
Cordialmente,

Infelizmente não evitarias os rombos, falcatruas e outros.
Dulce.

Luciano Huck não descarta candidatura: “Precisamos de renovação geracional”

“O único jeito de arrumar esse país é se a gente conseguir fazer um pacto apartidário. Sem revanchismo, sem 
revolta. Se foi golpe ou se não foi golpe, não importa”, afirma o apresentador da TV Globo


TV Globo
Huck: “Se me perguntarem se vou concorrer a algum cargo eletivo, eu não sei responder. E qualquer tipo de resposta é especulação, fofoca”

Há dez anos, o apresentador da TV Globo Luciano Huck declarou que poderia se candidatar, algum dia, à Presidência da República. Em entrevista publicada nesta quinta-feira (30) pela Folha de S. Paulo, Huck evitou responder se esse momento chegou, mas deixou entreaberta a possibilidade. Para ele, é hora de sua geração ocupar os espaços de poder. “É uma geração que ainda não está na política como deveria, mas vai estar. A renovação que a gente precisa passa por uma renovação geracional”, declarou.
Na avaliação dele, o país vive um “trauma ético e moral”. “Cara, o Brasil precisa de renovação e tem uma classe política completamente desmoralizada, sem nenhum apelo popular, atração, charme. Se vou ser eu, não faço a menor ideia. Quero poder ajudar a identificar lideranças”, disse. Questionado se vai se lançar ao Planalto em 2018, o apresentador desconversa: “Esta é sempre a pergunta pegadinha. Não dá para responder na atual conjuntura”. “Se me perguntarem se vou concorrer a algum cargo eletivo, eu não sei responder. E qualquer tipo de resposta é especulação, fofoca”, afirmou.
Aos 45 anos, Huck nega ser tucano, mas admite proximidade com o PSDB. Afirma que é amigo do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), “a cabeça mais moderna do Brasil”, aos 85 anos, nas palavras dele. Enteado do economista Andrea Calabi, secretário-executivo do Ministério do Planejamento e presidente do Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo FHC, ele aponta a gestão do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), como “bom exemplo”.
Na entrevista à jornalista Eliane Trindade, Huck defende o fim da polarização entre tucanos e petistas. “O único jeito de arrumar esse país é se a gente conseguir fazer um pacto apartidário. Sem revanchismo, sem revolta. Se foi golpe ou se não foi golpe, não importa”, afirmou.
Segundo o apresentador do Caldeirão do Huck, a mobilização “não é contra A, B, C”. “O sistema todo entrou em colapso. Independentemente de partido, de ideologias. E a falência do sistema como um todo é uma oportunidade como poucas na história do Brasil. Vamos aproveitar que o castelo caiu e construí-lo direito, em outras bases.”

copiado http://congressoemfoco.uol.com.br

Por: Cesar Sanson | 27 Fevereiro 2014
Precisamos mudar a direção de um desenvolvimento que transforma as nossas cidades em espaço para carros mais do que para a cidadania. Precisamos voltar a comer comida boa e gostosa e não os venenos do agronegócio. Mas, como fazer isto com as alianças que se costuram para ganhar e manter o poder a todo custo? E ainda com uma mídia que nos desvirtua ao invés de informar?". O comentário é de Cândido Grzybowski, sociólogo, em artigo  publicado no Canal Ibase, 25-02-2014.
"Comecemos por negar tal legitimidade às regras do patrimonialismo político, dos donos do poder, do silêncio da mídia diante das negociatas do poder e das corporações, da falta de debate das questões que interessam, como segurança, transporte, saúde, educação, entre tantos outros direitos negados", propõe o sociólogo.
E pergunta: "Até quando vamos aguentar em silêncio? E agora querem controlar o que nos resta, o direito de protestar nas ruas e praças…"
Eis o artigo.
O patrimonialismo é a certidão de nascimento do Brasil desde a conquista, colonização e escravidão. A serviço de uma economia e de uma organização social voltada para o mercado e a acumulação mundial, o poder político foi sempre, ele mesmo, uma espécie de negócio controlado pelos interesses privados dos poderosos “donos de gado e gente”. Mesmo com um sociedade mais complexa, até hoje é o patrimonialismo que dita as regras do jogo político, organizacional e jurídico do país. Apesar de uma sociedade civil ampliada, com movimentos sociais e organizações que, com o tecido social ramificado e fortalecido, criam “trincheiras” de resistência cidadã, e apesar dos avanços da Constituição democrática de 1988, o Estado e o poder ainda não foram transformados para servir à democracia e à plenitude da cidadania entre nós.
No contexto eleitoral que estamos entrando, não poderia haver espetáculo mais desligitimador da representação política do que a ação de nossos políticos eleitos pelo voto popular. Isto ao nível local, municipal, ao poder federal, passando pelos Estados. Olhar para a política é ver o descarado jogo do toma lá, dá cá. São as tais regras do jogo político que, por pragmatismo, todos se submetem. Custura de alianças? Que alianças? Para implementar que programa de governos, que leis?
Em todos os Estados e no Governo Federal a hora é de mudanças… para tudo ficar igual. Afinal, o que importa não é a democratização mais substantiva e a ampliação de direitos. O que conta é a perspectiva de manutenção ou de conquista do poder em outubro próximo. Aí é um verdadeiro festival patrimonialista a descoberto. Vejam o diálogo de bastidores – afinal, uma tal política não pode aguentar a transparência –: “Você, dono da legenda tal – ela mesma de um oportunismo nada programático ou ideológico – toma esta secretaria ou este ministério, com tal orçamento (aspecto essencial), nomeia uma penca dos seus e… compõem o palanque dos meus. Ganharemos apoios nas gananciosas corporações, especialmente construtoras, minutos para a propaganda eleitoral e pronto, a eleição é nossa! Depois a gente divide o “botim” do poder, numa composição governamental ampla, com criação de novas secretarias e ministérios, se necessário for, para acomodar todos amigos”… patrimonialistas!
Será que isto pode ser visto com alguma semelhança de democracia efetiva? Será que política democrática precisa ser assim? Não! Definitivamente Não! Mas é assim e só nós podemos mudar tal situação, com o exercício do poder cidadão. Desde agora, nós, eleitores do Rio, devemos nos organizar e tirar da política tanto o homofóbico Bolsonaro, como o ganancioso Cunha, com poder de veto como líder do PMDB. Mas devemos fazer uma campanha nacional contra a “Bancada do Agronegócio”, o lobby mais corporativo e, talvez, o mais influente do Congresso, pelo seu poder patrimonialista. Estou só lembrando os mais evidentes. Será que em nome da diversidade e da livre expressão – que para todos estes é um quase não direito – precisamos aguentar o poder de tais personagens e grupos?
O que mais me angustia nesta conjuntura em que as eleições se avizinham é a ausência de um debate a respeito na nossa mídia. Estamos sendo bombardeados por questões que nos distraem, ao invés de nos fazer pensar como ampliar os espaços de liberdade e de participação, na diversidade do que somos. Precisamos ver as causas por trás das instituições que não funcionam. Por exemplo, UPPs podem ser avanços, sem dúvida, mas a própria polícia deve mudar, pois enquanto acharmos que o problema de segurança é proteger a cidade das favelas, estamos na direção de reforçar o patrimonialismo e a privatização do público pela cidade hegemônica excludente e não de mudanças democráticas substantivas para direitos de cidadania – entre eles o direito civil a igual de segurança de todas e todos, sem distinção.
Precisamos mudar a direção de um desenvolvimento que transforma as nossas cidades em espaço para carros mais do que para a cidadania. Precisamos voltar a comer comida boa e gostosa e não os venenos do agronegócio. Mas, como fazer isto com as alianças que se costuram para ganhar e manter o poder a todo custo? E ainda com uma mídia que nos desvirtua ao invés de informar?
O que mais lamento é a absoluta rendição de toda política institucional representativa que temos, quase em distinção, às tais regras do jogo político. Democracia precisa ser assim? A política e a participação cidadã precisam aceitar tais regras como inevitáveis? Comecemos por negar tal legitimidade às regras do patrimonialismo político, dos donos do poder, do silêncio da mídia diante das negociatas do poder e das corporações, da falta de debate das questões que interessam, como segurança, transporte, saúde, educação, entre tantos outros direitos negados. Até quando vamos aguentar em silêncio? E agora querem controlar o que nos resta, o direito de protestar nas ruas e praças… Mesmo com o risco de ser atropelados por carros de enlouquecidos ou, até, espancados por polícias mal preparadas ou Black Blocs violentos, ou, ainda pior, por milícias que se atribuem o poder de exercer justiça pelas próprias mãos.
Façamos a hora e a vez da cidadania enquanto é tempo. Chega deste toma lá e dá cá da política!
copiado http://www.ihu.unisinos.br/n

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