Jornalistas venezuelanos protestam contra agressões Republicanos adiam votação de reforma do Obamacare nos EUA

Jornalistas venezuelanos protestam contra agressões

AFP / JUAN BARRETOJornalistas e trabalhadores da imprensa protestam em Caracas, em 27 de junho de 2017
"Somos jornalistas, não somos terroristas!" - gritaram centenas de profissionais da imprensa que protestaram em Caracas nesta terça-feira, Dia do Jornalista na Venezuela, para rejeitar as agressões sofridas nas manifestações.
"Já estamos passando das 400 agressões, coisa que é imperdoável em um país que se diz democrático", declarou à AFP o presidente do Colégio Nacional de Jornalistas (CNP), Tinedo Guía, durante a passeata em direção à sede da Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) em Las Mercedes, no leste da capital.
Guía liderou uma breve homenagem a Miguel Castillo, manifestante de 27 anos formado em jornalismo que morreu baleado em 10 de maio, quando protestava contra o governo. Três meses de mobilizações contra Maduro já deixaram 76 mortos.
O Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa (SNTP) denuncia que 376 jornalistas foram agredidos durante as manifestações, a maioria por militares e policiais.
Ao chegar à Conatel, representantes de sindicatos entregaram um documento no qual exigem das autoridades respeito à liberdade de expressão. Manifestantes opositores se uniram à passeata, alguns com as bocas tapadas e as mãos amarradas.
O CNP e o SNTP denunciam "um regime de censura e autocensura" na Venezuela.

Republicanos adiam votação de reforma do Obamacare nos EUA

AFP / NICHOLAS KAMMO líder republicano no Senado americano Mitch McConnell (E) e o senador John Cornyn falam com a imprensa em Washington DC, em 27 de junho de 2017
Os senadores republicanos desistiram de votar o quanto antes o projeto de reforma do sistema de saúde americano conhecido como Obamacare, e adiaram a votação para depois do feriado de 4 de julho.
A decisão desta terça-feira representa um sério obstáculo para o Partido Republicano e o presidente Donald Trump, que passaram anos defendendo a eliminação do Obamacare sem conseguir montar uma alternativa, e revela uma evidente divisão partidária em relação ao tema.
"Continuaremos discutindo internamente em nosso grupo para resolver as diferenças. Em consequência, não vamos analisar esta questão esta semana", disse nesta terça-feira o líder do bloco republicano no Senado, Mitch McConnell.
"Ainda estamos otimistas", acrescentou.
McConnell confirmou que o chefe de gabinete de Trump, Reince Priebus, convidou todos os senadores republicanos para uma reunião na Casa Branca às 16H00 no horário local (17H00 em Brasília) para discutir a questão com o presidente.
Para o líder da bancada democrata no Senado, Chuck Schumer, "o que aconteceu nas últimas horas é um símbolo do que está acontecendo com o sistema de saúde. Os republicanos estão falando só para os bilionários".
Os democratas, disse Schumer, estão dispostos a se sentar para negociar, mas para isso será necessário que os republicanos abandonem a ideia de cortar impostos aos milionários e aceitem que com o plano que propõem "milhões de pessoas perderão sua cobertura de saúde".
Embora tenham a maioria no Senado, os republicanos não conseguiram aprovar seu projeto porque quatro dos seus integrantes se negam a apoiá-lo.
Três desses legisladores, representantes do bloco ultraconservador do Partido Republicano, consideram que a proposta apresentada não se distancia o suficiente do sistema Obamacare e desejam uma mudança ainda mais radical.

copiado https://www.afp.com/pt/

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