Marcha por paz e justiça reúne milhares na Nicarágua Maduro avalia 'premiar' voto 'na pátria' em carnê social

Marcha por paz e justiça reúne milhares na Nicarágua

AFP / INTI OCONMultidão participa do protesto pela "paz" e a "justiça" em Manágua em 28 de abril de 2018.
Milhares de nicaraguenses participaram neste sábado de uma passeata para exigir paz e justiça após os protestos que deixaram 43 mortos, em um ambiente de reconciliação promovido pela Igreja católica.
Uma multidão vestida de azul e branco - as cores da Nicarágua - e integrada por jovens e adultos, estudantes e camponeses, convergiu de três pontos de Manágua em direção à catedral, convocados pela Conferência Episcopal.
Durante o protesto, os bispos deram o prazo de um mês para que se cheguem aos acordos visando o diálogo nacional, que será mediado pela Igreja.
"Peregrinamos como um só povo, irmanados na fé do senhor Jesus, irmãos na dor por tantas vidas perdidas (...). Um só povo peregrino irmão em busca de justiça, paz e reconciliação", disse o cardeal Leopoldo Brenes durante a homilia no encerramento da mobilização.
Brenes, em nome da Conferência Episcopal, disse que aceitou ser testemunha e mediador do diálogo convocado pelo presidente Ortega, mas deu o prazo de um mês para que provem "se há um compromisso real de se cumprir os acordos".
"Se observamos que não estão dando estes passos, vamos suspender tudo e dizer ao povo de Deus que não podemos prosseguir", advertiu Brenes.
Uma reforma da Previdência que elevava a contribuição de empregados e patrões e reduzia o valor dos benefícios deflagrou a onda de protestos, no dia 18 de abril, liderada por estudantes universitários.
O governo suspendeu a reforma no dia 22 de abril e apelou ao diálogo para se chegar a um novo projeto, convidando a Igreja católica e setores privados, que solicitaram a inclusão dos estudantes nas negociações.
Os estudantes exigiram neste sábado a criação de uma comissão internacional para investigar e punir os responsáveis pelas 43 mortes nos protestos como condição para participar do diálogo.
"Esta comissão deverá investigar, condenar e sancionar todos os responsáveis intelectuais e materiais dos crimes contra a humanidade cometidos no contexto da repressão", afirmaram estudantes universitários em uma declaração pública.
Os jovens propõe que a comissão seja integrada por representantes do não governamental Centro Nicaraguense de Direitos Humanos (Cenidh), a Corte Internacional de Justiça (CIJ), a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e as Nações Unidas (ONU).
"Não aceitamos que os assassinos investiguem a si mesmos", repudiaram os estudantes pedindo a dissolução de uma Comissão da Verdade formada por pessoas notáveis anunciada pelo Parlamento.
Os estudantes pedem que o diálogo comece em meados de maio com a participação de diversos setores, "incluindo uma representação das famílias das pessoas assassinadas".
Demandam também que as conversas sejam realizadas "de maneira pública e [com] a cobertura dos meios nacionais e internacionais". "Não aceitamos um diálogo fechado e de costas para a cidadania".

Maduro avalia 'premiar' voto 'na pátria' em carnê social

Venezuelan Presidency/AFP/Arquivos / Feliciano SEQUERAO presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e sua esposa, Cilia Flores, durante comício em Puerto Ordaz, estado de Bolivar, no dia 23 de abril de 2018.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, revelou neste sábado que avalia premiar os beneficiários do carnê da pátria - programa de auxílio do governo - que votem nas eleições presidenciais de 20 de maio.
"Todos que tiverem o carnê da pátria devem votar (...). Estou pensando em dar um prêmio ao povo da Venezuela que vá votar neste dia, com o carnê da pátria", disse Maduro em um comício no estado de Anzoátegui (nordeste).
"Pela democracia, pela liberdade, dando e dando: recebo meu direito social ao trabalho, ao estudo, à pensão, mas dou meu voto à pátria", declarou Maduro.
Os principais adversários de Maduro nas eleições, o ex-governador Henri Falcón e o pastor evangélico Javier Bertucci, têm denunciado o uso da máquina estatal por parte do presidente, especialmente de verbas públicas.
Apenas neste sábado, o canal estatal VTV transmitiu três comícios de Maduro. Na segunda-feira passada, o presidente apareceu seis vezes no mesmo canal, entregando 36 casas.
Em suas mensagens na TV, Maduro oferece novos bônus - que entrega mensalmente desde dezembro - e a melhora nos programas de distribuição de cestas básicas e alimentos subsidiados, em meio a um desabastecimento generalizado e uma inflação que deve atingir os 13.800% em 2018, segundo o FMI.
Na quarta-feira, Falcón entregou uma lista de exigências ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE), incluindo o fim da propaganda nos meios estatais.
A maioria dos partidos de oposição decidiu boicotar as eleições presidenciais diante da falta de garantias e transparência.

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Kim Jong-un promete fechar instalações nucleares em maio Papa recebe vítimas de abusos Cúpula trilateral discute guerra na Síria Morre bebê britânico no centro de uma batalha judicial

Forças israelenses matam três palestinos na fronteira com Gaza

Forças israelenses matam três palestinos na fronteira com Gaza

AFP / MAHMUD HAMSPalestino na fronteira entre Israel e Gaza
Soldados israelenses mataram, neste domingo (29), três palestinos em dois incidentes separados na fronteira com a Faixa de Gaza quando os palestinos tentaram se infiltrar em território israelense, informou o Exército do Estado judeu.
"Dois suspeitos tentaram se infiltrar em Israel a partir do sul da Faixa de Gaza e danificaram a cerca de segurança [da fronteira]", indicou o Exército no Twitter.
"Os soldados atiraram contra eles. Um dos suspeitos foi morto, o outro foi ferido e entregue às forças de segurança".
Um pouco mais tarde, o Exército informou que dois outros palestinos que conseguiram penetrar no território israelense foram mortos depois que lançaram dispositivos explosivos contra soldados.
Essas três mortes elevam a 48 o número de palestinos mortos pelo Exército israelense desde o início de um movimento de protesto em Gaza em 30 de março.

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Combates violentos entre o regime e uma coalizão curdo-árabe no leste da Síria Rohani diz a Macron que acordo nuclear com o Irã 'não é negociável'

Combates violentos entre o regime e uma coalizão curdo-árabe no leste da Síria

AFP / LOUAI BESHARAO bairro de Qadam, no sul de Damasco, em 29 de abril. Foto tomada durante uma visita de imprensa organizada pelo regime sírio
Uma coalizão curdo-árabe apoiada por Washington enfrentou neste domingo as forças do regime sírio em combates na região leste do país, que terminaram com seis mortos entre as Forças Democráticas Sírias (FDS), informou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Os combates acontecem na província de Deir Ezzor, rica em petróleo e que já foi controlada pelo grupo Estado Islâmico (EI), expulso da maior parte da região após várias ofensivas.
As forças do regime conquistaram durante o dia quatro localidades, segundo a agência oficial Sana, mas algumas horas mais tarde as FDS recuperaram o controle de três destas áreas, segundo o OSDH.
Esta província foi alvo de uma disputa entre as forças do regime, apoiadas pela aviação russa, e as FDS, com a ajuda da coalizão internacional liderada por Washington.
O regime de Bashar al-Assad controla atualmente a cidade de Deiz Ezzor, capital da província, mas também toda a margem oeste do Eufrates, enquanto as FDS permanecem na margem leste.
"O objetivo do regime é proteger a cidade de Deir Ezzor, empurrando os combatentes das FDS que se encontram na margem leste", afirmou o OSDH.
Ao mesmo tempo, o regime sírio e os rebeldes alcançaram um acordo para a retirada dos rebeldes de uma zona da periferia sul de Damasco, próxima a um reduto do EI, informou a imprensa estatal.
O anúncio aconteceu no momento em que o regime lidera uma grande operação militar para eliminar os combatentes do EI de seu último reduto na área metropolitana de Damasco, que compreende o campo de refugiados palestinos de Yarmuk.
Os rebeldes do bairro de Yalda, em Damasco, assim como aqueles das localidades de Babila e Beit Sahem, na periferia sul da capital, aceitaram abandonar a região, anunciou a agência oficial Sana.

Rohani diz a Macron que acordo nuclear com o Irã 'não é negociável'

Iranian Presidency/AFP/Arquivos / HO(Arquivo) Foto mostra o presidente do Irã, Hassan Rohani, durante encontro em Teerã, capital do país, em 21 de novembro de 2017
O presidente iraniano, Hassan Rohani, advertiu o francês Emmanuel Macron que o acordo sobre o programa nuclear de seu país "não é negociável".
"O acordo nuclear ou qualquer outro assunto vinculado a ele não é negociável de maneira alguma", disse Rohani a Macron por telefone, segundo nota publicada no site da presidência iraniana.
"O Irã não aceitará nenhuma restrição além dos compromissos firmados", ressaltou, depois que o novo secretário de Estado americano, Mike Pompeo, alertou sobre a "ambição [do Irã] de dominar o Oriente Médio" durante uma visita a Israel.

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Intelectuais espanhóis pedem que ETA esclareça crimes Primeira reunião do Conselho Nacional Palestino desde 1996

Intelectuais espanhóis pedem que ETA esclareça crimes

AFP/Arquivos / -(Arquivo) Imagem de 10 de janeiro de 2011 de vídeo gravado pelo ETA mostra três encapuzados levantando os punhos após anunciarem cessar-fogo permanente
Centenas de intelectuais e vítimas do grupo ETA pediram neste domingo (29) à organização basca - que deve anunciar sua dissolução em breve - que esclareça seus crimes sem resolução e condene sua "história de terror".
Para um final "digno e definitivo", o manifesto exige o "esclarecimento dos crimes não resolvidos, que chegam a pelo menos 358"
Assinado por escritores como Fernando Sabater, Fernando Aramburu e Maite Pagazaurtundua, deputada europeia pelo UPeD (centro-direita) e irmã de um policial assassinado pelo ETA em 2003, o texto já havia recolhido mais de 1.600 assinaturas de apoio na tarde de domingo através do site change.org.
Também pede aos membros do grupo uma "condenação da história de terror, de maneira que deslegitimem a violência tendo em vista as futuras gerações".
O manifesto foi divulgado a poucos dias do esperado anúncio da dissolução do ETA no início de maio, após mais de quatro décadas de violência em sua luta pela independência do País Basco.
Criado em 1959 sob a ditadura de Francisco Franco, o ETA (Euskadi Ta Askatasuna, ou País Basco e Liberdade), que anunciou sua renúncia a luta armada em 2011, é relacionado a um histórico de assassinatos, ataques com bombas, extorsões e sequestros que deixou um número de pelo menos 829 mortos.
"[ETA] não forneceu informação sobre os autores de centenas de assassinatos e que não está a disposição das famílias, da sociedade e da justiça", recordaram os intelectuais e as vítimas.
Criticaram também que em uma recentemente declaração o ETA pediu perdão apenas às vítimas sem "participação direta no conflito".
"É uma nova humilhação. Ninguém está feliz morto, ninguém deveria ter sido assassinado", ressaltou o manifesto, que pediu também o fim "das homenagens públicas a terroristas" no País Basco.

Primeira reunião do Conselho Nacional Palestino desde 1996

AFP/Arquivos / ABBAS MOMANIO presidente palestino, Mahmud Abbas, em 3 de fevereiro em Ramallah, na Cisjordânia ocupada
O Parlamento da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) se reunirá na segunda-feira pela primeira vez em mais de 20 anos, no momento em que o presidente Mahmud Abbas tenta consolidar sua posição em meio a tensões com Washington.
Analistas não acreditam que a reunião do Conselho Nacional Palestino (CNP), organizada em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, resultará em uma mudança política importante. Mas deve resultar na eleição de 18 membros do comitê executivo da OLP.
Mais de 100 dos 740 membros do CNP anunciaram em uma carta que pretendem boicotar a reunião, incluindo dezenas de aliados do grupo islamita Hamas, o maior partido palestino depois do Fatah de Abbas.
O presidente palestino recebeu pedidos para adiar a assembleia até uma reconciliação entre as facções rivais.
O CNP, que representa os moradores dos territórios palestinos e da diáspora, não celebra uma sessão ordinária desde 1996, embora tenha organizado uma reunião de emergência em 2009 em Ramallah.
A sessão, que deve começar na segunda-feira e prosseguir por três dias, acontece no momento em que a relação de Abbas com o governo do presidente americano Donald Trump passa por uma grave crise, em função da transferência, em 14 de maio, da embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para Jerusalém.
Também acontece em meio ao grande movimento de protesto para exigir o "direito ao retorno" dos palestinos às regiões das quais foram expulsos ou fugiram após a criação do Estado de Israel em 1948.
Mais de 40 palestinos foram assassinados em operações do exército israelense desde o início, em 30 de março, das grandes manifestações ao longo da fronteira entre Gaza e Israel.
O início da sessão está programado para segunda-feira à noite com um discurso de Abbas, de 82 anos.
O presidente palestino passou a adotar uma postura mais rígida desde que Trump anunciou, em 6 de dezembro, a mudança da embaixada americana.
Com a decisão, Trump reconheceu unilateralmente Jerusalém como capital de Israel, rompendo décadas de consenso internacional de que o estatuto da cidade deveria ser estabelecido com um acordo entre israelenses e palestinos.

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Kim Jong Un promete fechar instalações nucleares norte-coreanas em maio Segurança e economia na visita do presidente nigeriano aos EUA

Kim Jong Un promete fechar instalações nucleares norte-coreanas em maio

Kcna via Kns/AFP/Arquivos / -Kim Jong Un (E) conversa com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, durante o jantar oficial que encerrou a histórica reunião de cúpula entre as Coreias em Panmunjom, no dia 27 de abril
O líder norte-coreano, Kim Jong Un, prometeu fechar as instalações de testes nucleares de seu país em maio e convidar especialistas sul-coreanos e americanos para acompanhar o processo de desmantelamento, anunciou neste domingo a presidência da Coreia do Sul.
O anúncio de Seul é o capítulo mais recente de guinada diplomática na península coreana nos últimos meses, que possibilitou uma reunião de cúpula histórica intercoreana na sexta-feira.
Durante o encontro, Kim Jong Un e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, concordaram em buscar a "desnuclearização total" da península.
"Kim disse, durante a reunião com o presidente Moon, que iria realizar o fechamento das instalações nucleares em maio e que convidaria em breve especialistas da Coreia do Sul e dos Estados Unidos para informar sobre o processo à comunidade internacional com transparência", declarou Yoon Young-chan, porta-voz da presidência sul-coreana.
"Kim disse: 'Os Estados Unidos se sentem repelidos por nós, mas quando conversarmos, eles perceberão que eu não sou uma pessoa que vai lançar uma arma nuclear em direção ao Sul ou os Estados Unidos", completou Yoon.
"Se nos encontrarmos com frequência (com os EUA), construirmos a confiança, acabarmos com a guerra e, eventualmente, recebermos a promessa de que não seremos invadidos, por que nós viveríamos com as armas nucleares?", questionou, segundo o porta-voz sul-coreano.
As declarações de Kim, que durante anos afirmou que nunca abriria mão das armas nucleares por temer uma possível invasão dos Estados Unidos, podem ser consideradas como uma mão estendida antes de outra reunião de cúpula muito aguardada: o encontro entre Kim Jong Un e o presidente americano, Donald Trump.
- "Pressão máxima" -
Durante um evento em Michigan com simpatizantes, Trump anunciou que deve se reunir com Kim Jong Un dentro de três ou quatro semanas. E prometeu fazer um "grande favor ao planeta" ao obter um acordo sobre a questão nuclear com Pyongyang.
US Government/AFP/Arquivos / HOO secretário de Estado americano, Mike Pompeo, afirmou que teve uma "boa conversa" com Kim Jong Un durante uma visita secreta a Pyongyang no fim de março
O presidente americano afirmou que a mudança diplomática do regime norte-coreano é fruto de uma "campanha de pressão máxima", composta por discursos muito duros, o aumento das sanções contra a Coreia do Norte e o isolamento diplomático do país asiático.
Mas também advertiu que a reunião de cúpula pode ser um fracasso. "O que tiver que acontecer, acontecerá. Posso ir até lá e pode não funcionar. Neste caso, vou embora".
De acordo com o canal CBS News, a reunião pode acontecer na Mongólia ou em Cingapura.
O novo secretário de Estado americano, Mike Pompeo, revelou que manteve uma "boa conversa" com Kim Jong Un durante sua recente visita a Pyongyang.
Pompeo disse em uma entrevista a ABC News que o líder norte-coreano está "disposto a apresentar um plano" que contribua para a desnuclearização.
Kim também se declarou disposto a iniciar um diálogo com o Japão. De acordo com o porta-voz da presidência sul-coreana, o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe informou a Moon que está disposto a conversar com Pyongyang, uma mensagem transmitida durante a reunião intercoreana.
"Kim respondeu que a Coreia do Norte está disposta a conversar com o Japão a qualquer momento", declarou Kim Eui-kyeom. A mensagem foi repassada pelo presidente Moon a Shinzo Abe neste domingo por telefone.
- "Em bom estado" -
Até o momento não foi anunciado se a Coreia propõe receber os especialistas americanos em suas instalações de testes nucleares de Punggye-ri antes ou depois da reunião de cúpula.
Durante o encontro com Moon Jae-in, Kim negou que estas instalações não possam mais ser utilizadas, como sugeriram alguns especialistas, após o último teste nuclear de setembro.
"Alguns falam que fechamos instalações de testes que jã estão inutilizáveis, mas como poderão comprovar durante a visita existem dois túneis adicionais ainda maiores (...) e estão em bom estado", afirmou o dirigente norte-coreano, de acordo com Seul.
Em 2017, a Coreia do Norte realizou o sexto teste nuclear de sua história, o mais potente até o momento, e lançou mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) com capacidade de atingir o território continental dos Estados Unidos.
A tensão na península coreana atingiu o ponto máximo na época. Kim e Trump trocaram ameaças e insultos pessoais. Washington exige que Pyongyang renuncie a suas armas nucleares e deseja uma desnuclearização total, comprovável e irreversível.
Em uma "medida simbólica" de aproximação entre as Coreias, Kim também prometeu adiantar o horário em seu país em 30 minutos para sincronizar o fuso horário ao do Sul, anulando assim uma mudança adotada pelo país em 2015.

Segurança e economia na visita do presidente nigeriano aos EUA

AFP/Arquivos / STEFAN HEUNISO presidente da Nigéria, Muhamadu Buhari, em Lagos, em 29 de março de 2018
O presidente nigeriano, Mahamadu Buhari, que se reúne nesta segunda-feira (30) com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é o primeiro dirigente africano a ser recebido pela administração do americano. A visita abordará principalmente os problemas de segurança e economia do país.
A reunião será observada com atenção, semanas depois da polêmica gerada por Donald Trump que se referiu ao Haiti e às nações africanas como "países de merda", antes de se retratar.
Em março, as relações de Trump com o continente africano também sofreram com a destituição do secretário de Estado Rex Tillerson enquanto ele estava em uma visita oficial à Nigéria, durante sua primeira turnê africana.
De acordo com a Casa Branca, as conversas vão se concentrar na "luta contra o terrorismo" e a insegurança, e o desenvolvimento econômico e democrático na Nigéria, que tem eleições presidenciais previstas para fevereiro de 2019.
A Nigéria entra em seu nono ano de luta contra o grupo jihadista Boko Haram, que destruiu o nordeste do país. O conflito provocou mais de 20.000 mortos e centenas de milhares de deslocados, inclusive em países vizinhos como Chade, Camarões e Níger.
Buhari enfrenta também o ressurgimento de um recorrente conflito agropecuário que tem como plano de fundo divisões étnicas e religiosas.
"Acredito que ambos os países têm uma ideia clara da ordem do dia da reunião: segurança e questões econômicas. Os dois têm algo a ganhar", declarou à AFP J. Peter Pham, diretor do Africa Center no Atlantic Council de Washington.
"Por parte do presidente Trump, é preciso concluir definitivamente essa controvérsia", acrescentou. "Pelo lado do presidente Bahari, se trata de fazer valer a preeminência de ser o primeiro líder africano recebido na Casa Branca por esta administração".


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Vítimas chilenas de abusos sexuais relatam seu drama ao Papa

Vítimas chilenas de abusos sexuais relatam seu drama ao Papa

AFP / Andreas SOLAROPapa Francisco na Praça de São Pedro em 25 de abril de 2018.
O Papa Francisco se reuniu neste sábado, no Vaticano, com o médico James Hamilton, uma das vítimas chilenas dos abusos sexuais cometidos pelo padre Fernando Karadima, que relatou seu drama ao pontífice.
"Terminada reunião com o Santo Padre, algo mais de duas horas, sincera, acolhedora e enormemente construtiva", escreveu James Hamilton no Twitter.
Na sexta-feira, o Papa recebeu José Andrés Murillo, que também utilizou o Twitter para relatar o encontro: "conversei duas horas com o Papa, e de maneira muito respeitosa e franca lhe expressei a importância de entender os abusos como um abuso de poder".
Murillo, doutor em filosofia, foi um dos primeiros a denunciar, em 2003, o assédio sexual constante sofrido quando era estudante por parte de Karadima.
Em seu tuíte, Murillo explicou que falou com o Papa argentino "sobre a necessidade de assumir a responsabilidade e os cuidados, e não apenas o perdão".
Muitas vítimas de abusos sexuais afirmam que apenas o pedido de perdão é insuficiente, e exigem justiça e o desmonte do antigo esquema pelo qual a hierarquia da Igreja encobre religiosos abusadores em todo o mundo.
No domingo, o Papa se reunirá com o jornalista Juan Carlos Cruz, a terceira vítima chilena, e na segunda-feira conversará com os três conjuntamente.
As três vítimas estão hospedadas desde a sexta-feira na Casa Santa Marta, a residência do Papa no Vaticano.
Segundo o Vaticano, o Papa não prevê emitir qualquer declaração oficial após as reuniões. A "prioridade é escutar as vítimas, pedir seu perdão e respeitar a confidencialidade destas conversas".
Fontes do Vaticano destacaram que o Papa não quer apenas mostrar seu compromisso na luta contra a pedofilia dentro da Igreja, mas também enfrentar o escândalo sobre este caso que obscureceu sua visita em janeiro passado ao Chile.
Os três prometeram dar uma entrevista coletiva no dia 3 de maio para contar sobre as reuniões com o Papa.
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Pompeo ve una "verdadera oportunidad" de avanzar con Corea del Norte Corea del Norte ofrece cerrar instalaciones nucleares en mayo Comunicadoras salvadoreñas denuncian violencia contra mujeres Guatemaltecos despiden a fallecido expresidente Álvaro Arzú Muere Alfie Evans, bebé británico en el centro de batalla legal Rusia, Irán y Turquía muestran su unidad en cumbre sobre Siria

Pompeo ve una "verdadera oportunidad" de avanzar con Corea del Norte

AFP / FAYEZ NURELDINEEl nuevo secretario de Estado estadounidense Mike Pompeo en Riad, el 29 de abril de 2018
El nuevo secretario de Estado estadounidense Mike Pompeo dijo que observa una "verdadera oportunidad" de avance luego de su entrevista con el líder norcoreano Kim Jong Un, afirmando que una solución sobre su programa nuclear debe pasar por la diplomacia.
Por su parte, John Bolton, el consejero de seguridad nacional del presidente Donald Trump, aportó en la cadena Fox News algunas precisiones a la visión de Estados Unidos del programa de desnuclearización de Pyongyang, estimando que el programa de abandono de las ambiciones nucleares de Libia podía servir de modelo.
Mike Pompeo, que acaba de asumir sus funciones al frente de la diplomacia estadounidense, se reunió con el dirigente norcoreano el fin de semana de Pascuas cuando aún era director de la CIA, en una misión que se mantuvo secreta.
"Tenemos la obligación de comprometernos en un discurso diplomático para tratar de encontrar una solución pacífica a fin de que los estadounidenses no sean amenazados por Kim Jong Un y su arsenal nuclear. Es la misión, es el objetivo", declaró este domingo Pompeo en una entrevista concedida a la cadena ABC News, precisando que habló con el dirigente norcoreano sobre "un mecanismo completo, verificable, irreversible" hacia la desnuclearización.
"Mi objetivo era ver si hay una verdadera oportunidad. Y creo que hay una", señaló.
"Cuando los dos dirigentes (Trump et Kim), las únicas dos personas que pueden adoptar ese tipo de decisiones, estén juntos en una habitación, podrán definir el curso (de las discusiones). Podrán trazar el contorno de los resultados, dar una dirección a sus equipos para que entreguen esos resultados", agregó.
- 'No vamos a hacer promesas' -
El presidente surcoreano Moon Jae-in se reunió con su homólogo norcoreano Kim en una cumbre histórica el pasado viernes, en la que acordaron una paz permanente y la completa desnuclearización de la península coreana.
Kim se convirtió en el primer líder norcoreano en cruzar al Sur desde el fin de la guerra en 1953, cuando un armisticio acabó con la guerra entre ambos países, pero desde entonces todavía no se ha firmado un acuerdo de paz.
El encuentro Moon-Kim hizo crecer las expectativas para Trump, que planea reunirse próximamente con el líder norcoreano en una fecha y un lugar que aun no han sido anunciados.
En Fox News, John Bolton recurrió al caso de Libia para equipararlo con Corea del Norte. "Pensamos en el modelo libio de 2003, 2004" para la desnuclearización prometida por Kim, dijo, aludiendo al abandono en diciembre de 2003 por parte del coronel Gadafi, que entonces dirigía el país, del programa de desarrollo del arma nuclear en Libia.
Al ser preguntado sobre si un eventual compromiso de Seúl y Pyongyang para una "desnuclearización total de la península" significaba un cambio de la postura nuclear de Estados Unidos en la región, Bolton aseguró que no. "No creo que eso comprometa a Estados Unidos, no", respondió.
En cuanto a las esperanzas despertadas por las inéditas discusiones con Pyongyang, Pompeo dijo que se mantenía vigilante.
"No vamos a hacer promesas, no vamos a creer en las palabras. Vamos a buscar acciones, actos. Y hasta ese momento, el presidente ha dijo claramente que vamos a mantener la presión", sentenció.

Selección de nuestra Redacción



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T-Mobile, Sprint to merge: CEOs

T-Mobile, Sprint to merge: CEOs

GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP/File / JUSTIN SULLIVAN, SAUL LOEBT-Mobile and Sprint, whose logos are shown in a combination photo, had talked of merging since at least 2014
US wireless operators Sprint and T-Mobile will form a new company and push development of a super-fast 5G network, the heads of both firms said Sunday.
The announcement came months after the two companies called off merger talks when they failed to clinch mutually agreeable terms.
"I'm excited to announce that @TMobile & @Sprint have reached an agreement to come together to form a new company -- a larger, stronger competitor that will be a force for positive change for all US consumers and businesses!" T-Mobile CEO John Legere announced as part of a series of tweets about the tie-up.
T-Mobile, a division of Germany's Deutsche Telekom, and Sprint -- a subsidiary of Japan's SoftBank -- are at present the third and fourth largest US wireless operators, respectively.
Together they would have about 131 million subscribers, virtually matching second-ranked AT&T and posing stiff competition to market leader Verizon Communications.
Sprint chief executive Marcelo Claure also used Twitter to announce "some incredibly exciting news - @Sprint and @TMobile are joining forces."
He said they will "combine to create the most disruptive U.S. carrier!"
In a video posted online the long-haired Legere and Claure, wearing a T-shirt, appeared side-by-side.
Legere said "the New @TMobile will be the ONLY company able to bring a broad & deep nationwide 5G network -- something no US wireless company could achieve alone in the critical early years of 5G."
In its first three years, the new firm will be able to invest around $40 billion, "nearly 50 percent more than both of us invested in the last three years," he said.
- '20,000 lost jobs' -
GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP/File / CLIVE BRUNSKILLMarcelo Claure (R), CEO of Sprint, is also a major partner of David Beckham (L) in the former star's Miami Major League Soccer franchise 
Legere announced that he would lead the new company as CEO, while T-Mobile's chief operating officer Mike Sievert would be president.
T-Mobile is one of the biggest earners for its German parent.
In 2017, it added 5.7 million net new customers compared with 8.2 million the previous year, but the hoped-for merger with Sprint fell through in November.
At that time, the Communication Workers of America union had warned that a merger would result in the loss of at least 20,000 US jobs through store closings and other consolidation, while also harming consumers.
The two firms had previously held talks in 2014 on a merger but ended discussions in the face of opposition from US regulators.
5G or fifth-generation wireless communication networks would enable services such as smart cities, remote surgery and driverless cars.
The networks would allow customers to experience video and virtual reality with greater ease.
Claure, who is also a partner in David Beckham's Miami Major League Soccer franchise, said "the difference between 4G and 5G is the difference between black-and-white TV and color TV."
The first commercial 5G roll-outs begin this year and next in the United States, Korea and Japan, but industry players have cautioned development of 5G still has a long way to go.
In February China's Huawei unveiled what it said is the world's first commercial chipset to meet the standards of 5G wireless networks.
An unusual move by US President Donald Trump earlier this year to block a proposed takeover of Qualcomm by a chip rival then based in Singapore highlighted growing concerns about the rise of Chinese competitors.
Trump's order made no mention of China, but a letter from the US Treasury Department warned that the mooted takeover by Broadcom might hurt US leadership in 5G.
5G will account for 14 percent of global wireless connections by 2025, according to GSMA, the global mobile operators association.
GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP/File / David BeckerT-Mobile CEO John Legere, pictured in 2013, will be chief of the new merged T-Mobile-Sprint
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France, Germany, Britain say EU 'must be ready to react' to US trade tariffs 'Avengers' opens with $630 mn, smashing global record

France, Germany, Britain say EU 'must be ready to react' to US trade tariffs

POOL/AFP/File / Francois LenoirBritish Prime Minister Theresa May (C), German Chancellor Angela Merkel (R) and French President Emmanuel Macron, pictured in March 2018, said they "hope the United States doesn't take measures contrary to transatlantic interests"
The European Union's three largest economies agree on the need to be "ready to react" to trade tariffs imposed by the United States, France's presidency said Sunday.
"The EU must be ready to react, if necessary, with efficiency and speed," it said in a statement after telephone talks between French President Emmanuel Macron, German Chancellor Angela Merkel and Britain's Prime Minister Theresa May on the potential impact of new US tariffs.
Crippling US tariffs on steel and aluminium are set to take effect on Tuesday, and key trading partners including the EU have urged the White House to exempt them from the additional cost.
US President Donald Trump met last week with Macron and Merkel but gave no indication of whether or not he planned to exempt the EU, which last year exported over $7.7-billion of steel and aluminium to the US market.
Eurozone powerhouse Germany last week said it expected Washington to impose the tariffs from May 1, although a key economic advisor to Trump hinted Thursday that concessions might be made to the EU.
"It's very important that so many of our friends make some concessions with respect to trading practices, tariffs and taxes," National Economic Council Director Larry Kudlow told CNBC.
He pointed to concerns about "equal treatment of automobiles" in the EU as an example.
Macron, Merkel and May discussed the tariffs and said they "hope the United States doesn't take measures contrary to transatlantic interests," the Elysee statement said.
Trump imposed the tariffs last month on national security grounds, saying cheap imports were undermining US producers crucial to military preparedness, but gave a temporary reprieve to the countries that are the main suppliers to the US market.
The measures were targeted primarily at overproduction by China, which has been the key focus of Trump's combative trade policies.
The EU has threatened to impose their own punitive tariffs on key US goods if they are not shielded from the steel and aluminium duties.
In a state visit to Washington last week, Macron called for cooperation among allies on trade.
"You don't make trade war with your allies," Macron warned addressed the US Congress.
The three EU leaders also discussed the Iran nuclear deal, which Trump has threatened to scrap, the French presidency said.

'Avengers' opens with $630 mn, smashing global record

AFP / FREDERIC J. BROWNActor Robert Downey Jr arrives for the world premiere of "Avengers: Infinity War," which has smashed North American and global box office records
"Avengers: Infinity War" took in $630 million in its first weekend, the highest global opening of all time, industry estimates showed on Sunday.
"The latest Marvel juggernaut... opened with $630M worldwide, making it the largest global weekend tally in the history of film, and this was done without China," which has a later opening, industry tracker Exhibitor Relations said.
That topped "The Fate of the Furious," the eighth installment of the high-octane action series starring Vin Diesel, Dwayne Johnson and Michelle Rodriguez that opened with more than $530 million globally in 2017.
"Infinity War," which features more than two dozen superheroes fighting to save the universe, also broke the record for highest North American opening weekend, raking in $250 million at US and Canadian box offices.
That beat "The Force Awakens," the seventh film in the long-running "Star Wars" space saga that made $248 million in its opening weekend in 2015.
- Saving the universe -
"Infinity War" is the 19th film in the so-called Marvel Cinematic Universe (MCU), combining a whopping nine franchises and a cast list that reads like a who's who of Hollywood's A-list.
Robert Downey Jr dons the red and gold metal suit once again as Iron Man; Benedict Cumberbatch is Doctor Strange; Scarlett Johansson is back as Black Widow; and Australia's Chris Hemsworth is Thor.
Also back for more?
Black Panther -- the Marvel breakout of the year after the standalone pic's massive opening in February, Captain America, the Hulk, Spider-Man, Hawkeye, the Guardians of the Galaxy and their assorted allies.
Their mission is to prevent the powerful purple alien Thanos (Josh Brolin) from destroying the universe.
"We took a picture of every single person whose character has been in the MCU. We hung it up on a wall all around us," co-director Anthony Russo, who helms the film with his brother Joe, told reporters ahead of its release.
"We basically spent months and months and months talking about where we could go with each character, how we could draw them through the story," he added.
"Every one of these characters... has been on a very specific journey through the MCU to arrive at this moment."
This is the third "Avengers" film, before the final, untitled saga set for next year.
- 'North Star' -
An important source of inspiration is the Marvel canon -- the storylines developed over decades in the original comic books.
"Infinity War" is drawn from the "Infinity Gauntlet" series of the early 1990s.
"It starts with those comics and us beginning to rip pages out or rip copies of pages out and put them on the walls and start to be inspired," explains Kevin Feige, the president of Marvel Studios, which is owned by Disney.
"It's a North Star for us as we lead these giant productions into reality."
In the movie's trailer, Gamora (Zoe Saldana) -- Thanos's daughter, of sorts -- explains that the villain believes that if he annihilates half of the universe, he can save the other half.
He needs the so-called Infinity Stones to do it. So, the heroes need to keep him from getting them.
The film cost an eye-watering $300 million to make, according to Hollywood media.
"It was about the most fun creative exercise I think I've ever been through in my life," said Anthony Russo. "We thought about everybody in the MCU."

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Marne: environ 20.000 "teufers" présents illégalement au Teknival Nord: Angélique, 13 ans, retrouvée morte, un ancien voisin passe aux aveux

Marne: environ 20.000 "teufers" présents illégalement au Teknival

AFP / François NASCIMBENILa 25e édition du Teknival sur l'ancienne piste de la base militaire de Marigny, dans la Marne, le 28 avril 2018
Entre 20.000 et 25.000 personnes étaient rassemblées dimanche sur l'ancienne base militaire de l'Otan à Marigny (Marne), pour les 25 ans du Teknival, un festival de musique techno mené en toute illégalité, a annoncé la préfecture du département.
Malgré deux arrêtés préfectoraux pris dès les premières arrivées vendredi vers 22H30, les festivaliers continuaient d'affluer dimanche sur ce site.
"En matière de secours à la personne, on dénombre 43 entrées au poste médical avancé dont deux ayant nécessité une hospitalisation", a indiqué la préfecture dans un communiqué, qui n'a relevé aucun incident majeur.
Une centaine de personnes ont été prises en charge depuis samedi par les secours de la Croix rouge et de la protection civile pour "des soins médicaux bénins", a-t-elle ajouté.
Jusqu'à 60 pompiers et 220 gendarmes sont mobilisés pour assurer "la sécurité publique, la sécurité civile, la sécurité sanitaire et la sécurité routière sur le site et ses abords", localisé à 1km de la commune, selon la préfecture.
Cette rave party non autorisée doit durer jusqu'à mardi.
Des dizaines de sound systems - des murs d'enceinte de sonorisation de plusieurs mètres de haut - ont été installés sur la langue de bitume entourée de champs, un site protégé et classé "Natura 2000" en raison de sa biodiversité.
AFP / François NASCIMBENILa 25e édition du Teknival sur l'ancienne piste de la base militaire de Marigny, dans la Marne, le 28 avril 2018
La Ligue de protection des oiseaux et le Conservatoire des espaces naturels de Champagne-Ardenne tiendront lundi matin une conférence de presse sur place pour "évoquer les problématiques environnementales et les suites judiciaires qui seront engagées", ont annoncé les organisateurs.
Des "raveurs" s'étaient déjà installés à Marigny en 2001, 2003 et 2005.
L'édition 2018 du Teknival marque les 25 ans de ce festival qui se déroule chaque année dans un lieu différent, tenu secret jusqu'aux dernières heures.

Nord: Angélique, 13 ans, retrouvée morte, un ancien voisin passe aux aveux

AFP / PHILIPPE HUGUENUn avis de recherche pour retrouver Angélique, retrouvée morte dans la nuit de samedi à dimanche, affiché sur un magasin de Wambrechies (Nord) le 29 avril 2018
L'inquiétude a viré au drame près de Lille: disparue depuis mercredi, Angélique, une adolescente de 13 ans, a été retrouvée morte dans la nuit de samedi à dimanche à Quesnoy-sur-Deûle (Nord). Un ancien voisin, condamné pour viol en 1996, a "avoué les faits" en garde à vue.
Selon une source proche du dossier, la garde à vue du suspect va être prolongée dimanche soir et il devrait être déféré devant un juge lundi après-midi. Une perquisition a par ailleurs eu lieu à son domicile dimanche.
Angélique, cheveux châtain clair, yeux bleus, mesurant 1,50 m, avait disparu depuis mercredi 16H30 dans la commune voisine de Wambrechies, selon un avis de recherche de la police diffusé sur internet.
Elle a laissé "un mot disant rejoindre des copines pour ensuite rentrer, mais n'est jamais rentrée", relataient les policiers qui jugeaient cette disparition "inquiétante", d'autant que la famille avait écarté l'hypothèse d'une fugue.
Samedi, en fin de journée, "de nouvelles investigations et des recoupements ont conduit les enquêteurs" à placer en garde à vue un homme âgé de 45 ans, habitant de Wambrechies", a indiqué le parquet de Lille.
"Celui-ci a très rapidement avoué les faits, et a emmené ces enquêteurs" à l'endroit "où il avait abandonné le corps de la jeune fille". Angélique a été retrouvée morte dimanche peu avant 02H00 sur un chemin forestier à Quesnoy-sur-Deûle, à une dizaine de kilomètres au nord de Lille.
Sur le casier judiciaire du suspect interpellé figure "une condamnation datant de 1996 pour des faits commis en 1994, qualifiés de viol avec arme, attentats à la pudeur aggravés et vol avec violence", selon le parquet qui précise que cet homme était inscrit au fichier judiciaire national automatisé des auteurs d'infractions sexuelles (FIJAIS).
Les magistrats ne donnent en revanche pas d'indications sur les circonstances de la mort de l'adolescente.
"Des éléments nous laissent penser qu'il y a eu une asphyxie, mais l’autopsie, qui doit avoir lieu lundi, devrait nous apporter plus d’informations sur les circonstances précises de la mort", a indiqué à l'AFP la source proche du dossier.
- Inquiétude -
Angélique a été aperçue pour la dernière fois mercredi à 16H30 dans le quartier de l'Agrippin, près de son domicile. "Un jeune garçon l'avait vue partir avec un homme qu'elle semblait connaître", a indiqué le parquet.
L'homme de 45 ans, père de deux enfants, chauffeur de bus, était un ancien voisin d'Angélique, selon une source policière, "il connaissait donc la victime".
"C'est incompréhensible d'avoir un habitant délinquant sexuel et que personne n'avait été mis au courant", a dénoncé Michel Sas, premier adjoint au maire de Wambrechies.
AFP / PHILIPPE HUGUENUn avis de recherche pour retrouver Angélique, retrouvée morte dans la nuit de samedi à dimanche, affiché sur un magasin de Wambrechies (Nord) le 29 avril 2018
"Affreux", "tragique", "horrible": dimanche après-midi, dans le café central de la petite ville de Wambrechies, au bord de la Deûle, les habitants ne parlaient que de ce drame. "J'ai des petits-enfants et ça m'inquiète beaucoup", affirme ainsi Margaret.
Des avis de recherche sont encore placardés sur les vitrines de commerces, d'immeubles et les vitres de voiture. Ils jouxtent parfois les affiches collées dimanche matin après la découverte du corps annonçant la mise en place d'une cellule psychologique dans une école de cette localité de quelque 10.000 habitants.
Plusieurs habitants se sont rendus dans cette école dimanche, "pour savoir quoi dire aux enfants", dit une mère.
- Des roses blanches -
Karine, voisine d'immeuble d'Angélique, témoigne émue: "C'était une amie de ma fille. Elle était pleine de vie, souriante, ses parents disaient que c'était +une pile électrique+. On savait depuis le début que ce n'était pas une fugue".
"La ville est en état de choc, certains habitants sont abattus, d'autres en colère. Il y a une énorme tristesse chez tous les habitants", affirme Georges Spadavecchia, délégué sécurité de Wambrechies.
A proximité du domicile d'Angélique, dans un parc, un mémorial a été improvisé. Des dizaines de roses blanches y ont été déposées, ainsi que des messages: "Angélique tu es formidable", "tu nous manques fort", "tout le monde est triste de t'avoir perdue".
Une marche blanche sera organisée mardi à 14H00 à Wambrechies.

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