FHC diz na TV que escândalo de Aécio pode abalar campanha de Alckmin TSE aprova mudança de nome do PEN para Patriota


FHC diz na TV que escândalo de Aécio pode abalar campanha de Alckmin

Cristian Favaro
Brasília, 26


O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reconheceu que a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) ao Planalto neste ano pode ser abalada pelos escândalos envolvendo Aécio Neves, senador por Minas e ex-presidente nacional do PSDB. "Que abala, abala. Pode abalar. Se vai minar, vamos ver, dependendo da energia do maratonista e da capacidade que ele tem de conseguir apoio", disse, em entrevista ao programa Conversa Com Bial, da Rede Globo, transmitido na madrugada desta quinta-feira, 26.
FHC foi questionado sobre sua declaração ao jornal O Estado de S.Paulo, publicada no dia 19, em que definiu Alckmin como "corredor de maratona, não de 100 metros", como forma de minimizar os baixos índices de intenção de votos nas pesquisas do ex-governador paulista. Sobre os efeitos nas pretensões tucanas após Aécio ter se tornado réu no Supremo Tribunal Federal por corrupção e obstrução da Justiça, o ex-presidente defendeu que é preciso aguardar. "Temos de ser prudentes em olhar quais vão ser as consequências, depende da resposta política que as pessoas derem", disse.
O ex-presidente foi confrontado se, após o caso Aécio, não ficaria impossível sustentar que a corrupção do PSDB não tenha sido tão sistêmica quanto a do PT. "Quando se diz sistêmica, quer dizer o que? Não é que foi muitas pessoas. Quer dizer que foi uma organização que beneficiou partidos que estão no poder e que utilizou empresas públicas para aumentar o valor dos contratos, passar para empresas privadas e para os partidos", disse. "O que foi dito sobre o Aécio não tem nenhum tesoureiro envolvido. No caso do mensalão e do petrolão é o contrário. Os dois são ruins, mas são diferentes. Por enquanto são atos individuais (de Aécio)."
FHC disse que espera ver Alckmin no segundo turno. Mas, caso o tucano não chegue lá, vai "tentar ver quem é o melhor para o Brasil".

TSE aprova mudança de nome do PEN para Patriota

Felipe Amorim
Do UOL, em Brasília
  • Jair Bolsonaro, hoje no PSL, chegou a participar de evento promovido pelo PEN em 2017
    Jair Bolsonaro, hoje no PSL, chegou a participar de evento promovido pelo PEN em 2017
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou nesta quinta-feira (26) a mudança de nome do partido PEN (Partido Ecológico Nacional), que agora passa oficialmente a se chamar Patriota.
A mudança de nome foi solicitada à Justiça Eleitoral em setembro do ano passado, quando o PEN negociava com o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) para lançar sua candidatura à Presidência da República pela legenda.
Bolsonaro terminou migrando do PSC, sua legenda na época, para o PSL e preterindo o PEN.
O Patriota é o partido autor de uma das três ações que contestam no STF (Supremo Tribunal Federal) a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância.
Nesta quarta-feira (25), o partido desistiu de um pedido de liminar (decisão provisória) que poderia apressar o julgamento do processo pelo STF. O presidente do partido, Adilson Barroso, justificou afirmando que o partido não quer ser acusado de beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O STF não tem previsão de quando poderá julgar as ações sobre prisão em segunda instância. A definição de uma data depende de decisão da presidente do tribunal, ministra Cármen Lúcia, que tem resistido a colocar o tema em julgamento.
 O Patriota lançou o deputado federal Cabo Daciolo (RJ) como seu pré-candidato a presidente.
copiado https://noticias.uol.com.br/politica

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