Líder da oposição russa é libertado, mas enfrenta duas acusações Navalni foi preso ao lado de quase 1600 pessoas que protestavam contra a posse de Vladimir Putin

Polícia prende manifestantes durante protesto em Moscou

Líder da oposição russa é libertado, mas enfrenta duas acusações

Navalni foi preso ao lado de quase 1600 pessoas que protestavam contra a posse de Vladimir Putin


Polícia prende manifestantes durante protesto em Moscou
Polícia prende manifestantes durante protesto em Moscou - Maxim Zmeyev/AFP


SÃO PAULO
O líder da oposição russa Alexei Navalni comunicou neste domingo (6) pelo Twitter que estava solto, mas terá que responder às acusações de dois crimes: organização de um protesto não autorizado e resistir à polícia. As infrações podem render uma pena de 15 dias na cadeia, cada uma.

Polícia prende manifestantes durante protesto em Moscou - Maxim Zmeyev/AFP
Navalni foi preso neste sábado (5) ao lado de quase 1.600 manifestantes que responderam a seu chamado para protestar contra a posse do presidente Vladimir Putin, marcada para segunda (7). 
Segundo a ONG OVD Info, que monitora abusos contra direitos humanos na Rússia, 708 dos 1.597 detidos em 27 cidades russas eram de Moscou. Não existem informações sobre quantas outras pessoas ainda estariam presas. A Anistia internacional disse que a prisão e violência da polícia durante o ato foi ultrajante. 
Sob o mote “Ele não é nosso czar”, os manifestantes se reuniram em uma das principais praças de Moscou, a Pushkinskaia, como parte dos protestos em todo país contra o novo mandato de  Putin. 
Como Navalni não tinha autorização para fazer o comício no centro moscovita, foi detido antes de começar a falar. As autoridades municipais, porém, haviam ofertado três outros pontos para que ele promovesse a manifestação, que o ativista não aceitou por serem pontos menos populares e visíveis.
Putin venceu uma reeleição em março, estendendo seu mandato por mais seis anos até 2024, se tornando o líder que permaneceu mais tempo no poder desde Josef Stalin, que comandou a União Soviética por 30 anos.
No pleito, marcado por diversas acusações de fraude, Putin obteve 76,7% dos votos, um recorde desde 1991. A ossificação das estruturas políticas russas impediu concorrência real, e Navalni ficou fora do pleito por ter uma condenação na Justiça que ele alega ser fabricada.
 
ASSOCIATED PRESS e REUTERScopiado https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2018/

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