Trump parabeniza Putin pelo quarto mandato como presidente da Rússia Presidente italiano sugere 'governo neutro' até dezembro

Trump parabeniza Putin pelo quarto mandato como presidente da Rússia

AFP/Arquivos / NATALIA KOLESNIKOVA, Nicholas Kamm(Arquivo) Combinação de fotos criada em 26 de março de 2018 mostra os presidentes russo, Vladimir Putin (E), e americano, Donald Trump
O presidente americano, Donald Trump, parabenizou nesta segunda-feira (7) seu contraparte russo, Vladmir Putin, empossado para um quarto mandato, anunciou a Casa Branca, destacando a importância da liberdade de reunião, dias após a prisão em massa de manifestantes da oposição.
"O presidente o parabeniza na expectativa de um momento em que possamos ter um bom relacionamento com a Rússia", declarou a jornalistas a secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Sanders.
"No entanto, os Estados Unidos acreditam que todo mundo tem o direito de ser ouvido e de se reunir pacificamente", acrescentou.
Trump havia sido criticado em março nos Estados Unidos por ligar para Putin para parabenizá-lo por sua reeleição, em um clima especialmente tenso entre as potências ocidentais e Moscou, acusado de ser responsável pelo envenenamento do ex-espião russo Serguei Skripal no Reino Unido.
A sombra da Rússia persegue a Presidência de Donald Trump desde que chegou à Casa Branca, em janeiro de 2017, com a investigação de suspeita de conluio entre sua equipe de campanha e o Kremlin antes de sua eleição.
Durante a campanha, o magnata republicano havia prometido uma aproximação com Putin.
Mas a administração Trump realizou em março "a maior expulsão" de diplomatas russos da história, com uma represália coordenada sem precedentes entre as potências ocidentais após o envenenamento de Skripal e sua filha.
E, no início de março, o governo americano anunciou uma série de sanções contra indivíduos e entidades russas em resposta à ingerência de Moscou na eleição presidencial de 2016 e a vários ataques cibernéticos.
Na Rússia, a cerimônia de posse do presidente esteve precedida no sábado por uma série de manifestações contra Putin em todo o país, convocadas pelo líder opositor Alexei Navalny, que deram lugar a cerca de 1.600 prisões, incluindo a do próprio Navalny.


Presidente italiano sugere 'governo neutro' até dezembro

AFP / Andreas SOLAROFalando à imprensa após um último dia de consultas mais de dois meses após as eleições de 4 de março, o presidente explicou que este governo seria responsável por dar voz à Itália no cenário internacional e aprovar o orçamento de 2019, antes de novas eleições no início do próximo ano
O presidente italiano, Sergio Mattarella, anunciou nesta segunda-feira (7) que irá propor um governo "politicamente neutro" para dirigir o país até dezembro, em razão da ausência de acordo sobre uma maioria parlamentar entre as forças políticas.
Sem indicar ainda quem poderia liderar este governo, ele pediu aos partidos para que sejam "responsáveis" e apoiem esta solução. Sem isso, ele ameaçou convocar novas eleições.
Falando à imprensa após um último dia de consultas mais de dois meses após as eleições de 4 de março, o presidente explicou que este governo seria responsável por dar voz à Itália no cenário internacional e aprovar o orçamento de 2019, antes de novas eleições no início do próximo ano.
O Movimento 5 Estrelas (M5S, antissistema) e a Liga (extrema-direita), que hoje são maioria no Parlamento, repetiram nesta segunda-feira sua oposição a um governo técnico e sua disposição de voltar às urnas em julho.
Mas para Mattarella, uma nova votação em julho sem uma reforma eleitoral pode não alterar o equilíbrio de poder, enquanto uma eleição em outubro ameaçaria a adoção do orçamento e, portanto, a estabilidade financeira do país.
Em caso de rejeição deste governo neutro, "esta legislatura seria a primeira na história da República Italiana a parar antes mesmo de começar", argumentou.
E o presidente indicou ainda que se uma maioria política surgir nos próximos meses, o governo "neutro" renunciaria imediatamente.
Luigi Di Maio, líder do M5S, disse estar pronto para desistir do cargo de chefe de Governo para promover um acordo com a Liga.
"Estou disposto a escolher um outro primeiro-ministro que faria um contrato de governo (com o a Liga) com três elementos imperativos: uma lei anti-corrupção séria, o estabelecimento da renda cidadã (carro-chefe do M5S) e a abolição da lei Fornero", a fim de diminuir a idade de aposentadoria, declarou Di Maio.
Ele assegurou que o M5S se recusa a apoiar um governo técnico que estaria "lá apenas para fechar contas". Se nenhuma maioria for acertada, "precisaremos voltar às urnas", disse ele.
O líder da Liga, Matteo Salvini, que também tenta evitar um governo técnico, disse que estava pronto, após o encontro com Mattarella, para "dar vida a um governo que começaria a resolver os problemas do país".
A coalizão pretende criar um governo minoritário, garantindo que pode encontrar nas fileiras de outras formações as dezenas de autoridades eleitas que faltam para obter a confiança no Parlamento.
Mattarella quer confiar a administração do país a uma personalidade neutra, mas competente, talvez uma mulher. A imprensa se perde em conjeturas e nomes, todos desconhecidos do público em geral, sem que nenhum deles se destaque no momento.
O líder interino do PD, Maurizio Martina, recebido no final da manhã, disse que seu partido apoiaria a iniciativa do presidente.
Mas Di Maio advertiu no domingo que tal governo não teria "votos suficientes" no Parlamento.
O presidente "não tem muitas opções", observa Lina Palmerini, especialista em política do jornal Il Sole 24 Ore. "Se o Parlamento rejeitar o governo do presidente, a situação será muito difícil".
De acordo com Lorenzo Pregliasco, co-fundador da agência Quorum/YouTrend, "de acordo com as pesquisas, é improvável que novas eleições alterem o equilíbrio de poder. E fizemos simulações com outros sistemas eleitorais como o da Espanha: ninguém teria a maioria".


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