O presidente Jair Bolsonaro barrou a veiculação de uma campanha publicitária do Banco do Brasil marcada pela diversidade de raça e estilo dos atores e atrizes. A peça, de 30 segundos, adota um tom jovial para convidar o público a abrir conta na instituição. Veja o comercial:
A informação foi divulgada pelo blog de Lauro Jardim, do jornal O Globo, e confirmada pelo Congresso em Foco. A ordem foi dada por Bolsonaro diretamente ao presidente do banco, Rubem Novaes, e o diretor de Comunicação e Marketing da Instituição, Delano Valentim, foi demitido no desdobramento do caso.
"O presidente e eu concordamos que o filme deveria ser recolhido. Saída do diretor em decisão de consenso inclusive com aceitação do próprio", afirmou Rubem Novaes, por meio da assessoria do banco. O Palácio do Planalto também foi procurado, mas informou que não vai se manifestar.
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"Brasil não pode ser um país de turismo gay"
Em um café da manhã com jornalistas na manhã desta quinta-feira (25), em Brasília, Bolsonaro reclamou da fama de homofóbico que teria no exterior. “Eu comecei a assumir essa pauta conservadora. Essa imagem de homofóbico ficou lá fora”, disse o presidente ao comentar ao Museu de História Natural, de Nova Iorque, em realizar um evento em sua homenagem. “O Brasil não pode ser um país do mundo gay, de turismo gay. Temos famílias”, completou.
Nos 27 anos em que foi deputado federal, Bolsonaro colecionou falas polêmicas sobre o público LGBT. Em um dos episódios, chamou de "palhaçada" um projeto de lei que propunha a criminalização da homofobia. “Tem de ter carecofobia, flamengofobia, corintianofobia, magrefolobia. Não é porque faz sexo pelo órgão excretor que tem de fazer uma lei para ele”, afirmou em entrevista à TV Câmara. “Ser homossexual virou um grande negócio”, emendou.
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