China usa satélites fabricados pelos EUA para controle interno e militar, diz jornal, Sanções dos EUA não ficarão sem resposta, diz líder supremo do Irã. ameaça a UE por tarifas aplicadas a Harley-Davidson

China usa satélites fabricados pelos EUA para controle interno e militar, diz jornal

AFP/Arquivos / STRAsiaSat 7, um satélite fabricado para a AsiaSat baseada em Hong Kong, em Kazakhstan, em 2011
Uma frota de satélites fabricados pelos Estados Unidos ajuda o governo chinês controlar sua população e contribui para as operações de suas forças armadas, apesar de uma lei proibir a venda de satélites a esse país por motivos de segurança, informou nesta terça-feira o Wall Street Journal.
Apesar da norma e da crescente preocupação de Washington com o poder de Pequim, empresas americanas venderam satélites à companhia Asia Satellite Communications (AsiaSat), em parte controlada pela China e com sede em Hong Kong, território que tecnicamente não está sujeito à proibição.
Essa empresa então cede a capacidade dos satélites em órbita para clientes chineses e outros.
A AsiaSat é controlada conjuntamente pelo banco de investimento Citic Group, respaldado pelo Estado chinês, e o americano Carlyle, que em conjunto representam 75%.
A empresa colocou em órbita nove satélites fabricados por companhias americanas, entre elas a Boeing e SSL, uma subsidiária de Maxar Technologies na Califórnia, com sede no Colorado, segundo o WSJ.
O jornal americano cita documentos apresentados à Bolsa, relatórios financeiros e a funcionários da empresa para explicar como a China driblou a norma americana.
Essas fontes, diz, descrevem as atividades da firma como transmissão de programas de televisão, inclusive esportivos.
Mas os documentos escritos em chinês detalham que os satélites da AsiaSat ajudaram esse governo a reprimir as manifestações e protestos antigovernamentais no Tibete e na região muçulmano de Xinjiang em 2008-2009, informa o WSJ.

Sanções dos EUA não ficarão sem resposta, diz líder supremo do Irã

Iranian Supreme Leader's Website/AFP / HOO líder supremo do Irã, Ali Khamenei, em Teerã, 24 de abril de 2019
A intensificação das sanções contra o petróleo iraniano "não ficará sem resposta" - advertiu nesta quarta-feira (24) o líder supremo do Irã, Ali Khamenei.
O governo dos Estados Unidos "deve saber que sua medida hostil não ficará sem resposta. A nação iraniana não permanecerá de braços cruzados diante da animosidade", afirma uma mensagem na conta do Twitter em inglês de Khamenei, que não explica de que maneira poderia acontecer a "resposta".
"Os esforços dos Estados Unidos para boicotar as vendas de petróleo do Irão não os levarão a lugar algum. Exportaremos nosso petróleo tanto quanto for necessário e tanto quanto quisermos", acrescentou.
A política americana de "pressão máxima" contra o Irã superou uma nova etapa na segunda-feira, com o anúncio de Washington de suprimir, a partir de 2 de maio as disposições que permitiam a oito países, entre eles a China, importar petróleo iraniano sem serem sancionados pelos Estados Unidos.

Trump ameaça a UE por tarifas aplicadas a Harley-Davidson

AFP/Arquivos / GABRIEL BOUYSMoto Harley-Davidson
O presidente americano Donald Trump ameaçou, nesta terça-feira, adotar medidas de represália contra as tarifas da União Europeia aplicadas às motocicletas Harley-Davidson, que anunciou melhores resultados que os previstos, apesar de uma queda nas vendas nos Estados Unidos.
"Harley Davidson sofreu com as tarifas da UE, atualmente pagando 31%. Tiveram que transferir a sua produção para o exterior para tentar limitar algumas dessas tarifas que vão aumentar para 66% em junho de 2021", escreveu Trump no Twitter.
"É muito injusto para os Estados Unidos, vamos contra-atacar", acrescentou.
Trump, que em 2018 criticou a fabricante de motocicletas por sua decisão de produzir fora do território americano, não informou como pretende responder ao bloco europeu.
Bruxelas e Washington estão prestes a retomar as negociações comerciais.
No início deste ano, Harley-Davidson alertou que as tarifas anunciadas por Bruxelas em resposta à imposição pelo governo de Trump de tarifas sobre o aço e o alumínio europeus custariam entre 100 milhões e 120 milhões de dólares em 2019.
A conta foi de US$ 21 milhões no primeiro trimestre, segundo a empresa, que explicou que o fortalecimento de sua fábrica na Tailândia para atender o mercado europeu permitiu limitar os danos.
O lucro líquido do grupo caiu 27%, para 127,9 milhões de dólares no primeiro trimestre, mas o seu valor por ação é de 98 centavos de dólar contra 65 centavos esperados pelos mercados financeiros.
As vendas caíram 10,4%, para 1,38 bilhão de dólares, mas também foram superiores às previsões de 1,2 bilhão.



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