Controverso candidato de Trump para Fed o desiste da vaga. EUA põem fim a isenções que permitem comprar petróleo iraniano

Controverso candidato de Trump para Fed o desiste da vaga

GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP/Arquivos / CHIP SOMODEVILLAHerman Cain, ex-candidato a governador do Fed, em 31 de outubro de 2011, em Washington
Herman Cain, controverso candidato apresentado por Donald Trump para um vaga de governador Fed, banco central americano, se retirou da corrida, anunciou nesta segunda-feira o presidente dos Estados Unidos em sua conta no Twitter.
"Meu amigo Herman Cain, um homem realmente maravilhoso, me pediu para não indicá-lo para uma vaga no Banco Central. Vou respeitar seus desejou", tuitou Trump.
Cain, de 73 anos, quase não tinha chance de conseguir o emprego no Fed após vários senadores republicanos tornarem pública sua intenção de bloquear sua indicação, ao considerar que não é qualificado para a vaga.
Herman Cain dirigiu uma rede de pizzarias e integrou um braço regional do Fed. Em 2012, precisou abandonar a disputa pela nomeação republicana para as eleições presidenciais após ter sido acusado de abuso sexual.

EUA põem fim a isenções que permitem comprar petróleo iraniano

AFP / SAUL LOEBO presidente dos EUA, Donald Trump
Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira que não renovarão as isenções para a compra de petróleo iraniano, em uma tentativa de pressionar o principal produto de exportação da República Islâmica.
"O presidente Donald J. Trump decidiu não renovar as Isenções Significativas de Redução (SREs) quando elas expirarem no início de maio", disse a Casa Branca em um comunicado, uma decisão que Israel parabenizou.
"Esta decisão visa zerar as exportações de petróleo do Irã, privar o regime de sua principal fonte de renda", acrescentou.
Após o anúncio, o preço do petróleo continuou a subir acentuadamente em Nova York e Londres.
O WTI, referência nos Estados Unidos, faturou 2,17%, para US$65,39, para entrega em maio, de acordo com as transações eletrônicas anteriores à abertura dos mercados.
"A administração Trump e nossos aliados estão determinados a sustentar e expandir a campanha de máxima pressão econômica contra o Irã para pôr fim à atividade desestabilizadora do regime que ameaça os Estados Unidos e nossos parceiros e aliados, bem como a segurança no Oriente Médio" afirma o texto.
Os Estados Unidos inicialmente concederam isenções por seis meses a oito governos de suas sanções unilaterais contra Teerã.
Entre eles está a Índia, que tem boas relações com Washington, mas não concorda com a insistência dos Estados Unidos de que o Irã represente uma ameaça.
Outros países que serão afetados pela decisão dos Estados Unidos incluem China e Turquia, abrindo uma nova frente de fricções em suas relações já tensas.
Os demais - Grécia, Itália, Japão, Coreia do Sul e Taiwan - já reduziram drasticamente suas compras de petróleo iraniano.
O presidente Donald Trump aumentou a pressão sobre o Irã desde que em 2018 ele abandonou o acordo nuclear assinado entre os poderes e a República Islâmica três anos antes.
Sua retirada unilateral levou ao restabelecimento das sanções de Washington contra Teerã, algo que recebeu o apoio da Arábia Saudita e Israel.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, considerou a decisão dos Estados Unidos "de suma importância para reforçar a pressão sobre o regime terrorista iraniano".
Em reação imediata, a Arábia Saudita disse que está disposta a "estabilizar" o mercado de petróleo após a decisão de Washington.
"Riad continua comprometida com sua política consistente de estabilizar o mercado", disse o ministro da Energia saudita, Khaled al-Falih.



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