Presidente do México analisará incidente na fronteira denunciado por Trump. Chanceler da Venezuela é boicotado na Assembleia Geral da ONU

Presidente do México analisará incidente na fronteira denunciado por Trump

PRESIDENCIA DE MEXICO/AFP / HOAndres Manuel Lopez Obrador
O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, disse nesta quarta-feira que seu governo analisará o incidente denunciado por seu colega americano, Donald Trump, que afirmou no Twitter que soldados mexicanos atacaram e desarmaram tropas americanas na fronteira comum.
"Vamos analisar esse incidente. Vamos levar em conta o que ele está assinalando e agir de acordo com a lei dentro da estrutura de nossa soberania", disse o líder esquerdista durante sua costumeira coletiva matutina.
Trump disse nesta quarta que os Estados Unidos estão enviando "soldados armados" para a fronteira com o México, após um incidente, no qual militares do país vizinho apontaram suas armas para tropas americanas.
"Soldados do México recentemente desarmaram nossos Soldados da Guarda Nacional, provavelmente como uma tática de distração para os traficantes de drogas na fronteira. Mas é bom que não volte a acontecer! Agora estamos enviando SOLDADOS ARMADOS para a fronteira", tuitou Trump.
Ele acusou o México de não fazer nada para impedir a migração clandestina e devolvê-la a seus países de origem.
O presidente não deixou claro ao que estava se referindo, mas a CNN relatou em 13 de abril de um incidente perto de Clint, no Texas.
De acordo com autoridades de defesa da rede, dois soldados americanos estavam realizando tarefas de vigilância na fronteira em um veículo não identificado quando foram abordados por cinco soldados mexicanos que apontaram contra eles e os desarmaram.

Chanceler da Venezuela é boicotado na Assembleia Geral da ONU

AFP / Laura BONILLA CAL
Entre 30 e 40 diplomatas dos países que compõem o Grupo Lima deixaram a Assembleia Geral da ONU nesta quarta-feira, quando o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, tomou a palavra, constatou a AFP.
Arreaza falava em nome do Movimento dos Países Não-Alinhados no primeiro dia mundial do multilateralismo, mas poucos diplomatas foram ficaram na enorme sala para ouvi-lo.
Em seu discurso, o ministro das Relações Exteriores acusou os Estados Unidos de quererem "impor a ditadura" na ONU e "fingir, de maneira flagrante, expulsar ou desconsiderar as credenciais dos Estados membros com plenos direitos como a Venezuela".
O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, pediu à ONU em 10 de abril para reconhecer o líder da oposição Juan Guaidó como presidente da Venezuela, e exigiu a saída do "ditador" Nicolás Maduro, que se mantém no poder com o apoio da Rússia e a China.
O Grupo Lima, criado em 2017 para enfrentar a crise política na Venezuela, é formado por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru, Guiana e Santa Lúcia.
O Grupo Lima pediu à ONU neste mês a tomar medidas para enfrentar a crise política e humanitária na Venezuela.


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