Enviado especial da ONU pede recursos urgentes para migração venezuelana
AFP/Arquivos / Matias DelacroixPessoas na fila para receber auxílio da Cruz Vermelha em Caracas, Venezuela, em 16 de abril de 2019
O enviado especial da ONU para os refugiados e migrantes venezuelanos, Eduardo Stein, pediu nesta quinta-feira recursos urgentes para atender o êxodo de pessoas que fogem da crise da Venezuela para outros países latino-americanos.
"A região não estava preparada para uma crise dessas dimensões (...), portanto é necessário, com toda a urgência, uma cooperação internacional maior do que a que estamos recebendo", disse Stein em uma declaração à imprensa em Bogotá.
O representante especial conjunto do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) e da Organização Internacional para as Migrações (OIM) garantiu que os recursos da cooperação internacional e dos países receptores são insuficientes para enfrentar a magnitude do êxodo.
"O dinheiro que pudemos recolher dos doadores (...) poderá parecer, para outras crises parecidas, uma grande quantidade de dinheiro, mas para o tamanho desta crise é insuficiente", explicou ao fim de uma reunião com o chanceler colombiano, Carlos Holmes Trujillo.
O ex-vice-presidente guatemalteco garantiu que recolheu apenas 20% dos 738 milhões de dólares aprovados em dezembro em Genebra destinados a distintas agências das Nações Unidas encarregadas de fazer frente à onda migratória.
Stein afirmou que diariamente cerca de 5.000 venezuelanos abandonam seu país, então se prevê que até o fim de 2019 cinco milhões de pessoas tenham deixado a Venezuela nos últimos anos. Até agora, quase três milhões de venezuelanos deixaram seu país desde 2015, segundo a ONU.
Estudantes do Chile voltam às ruas contra projetos de leis de Piñera
AFP / Martin BERNETTIEstudantes chilenos participam de manistação contra o governodo presidente Sebastián Piñera em Santiago, em 25 de abril de 2019
Milhares de estudantes de universidades e escolas do Chile voltaram às ruas nesta quinta-feira, na primeira manifestação da categoria neste ano contra projetos de lei que aumentam as sanções por violência estudantil e o endividamento por crédito educativo, promovidos pelo presidente Sebastián Piñera.
Ao menos cinco mil pessoas participaram da manifestação convocada pela Confederação de Estudantes do Chile (Confech) e organizações estudantis e que ocupou a principal avenida da capital Santiago, a alameda Bernardo O'Higgins
Durante o protesto, foram registrados alguns confrontos com policiais, que lançaram jatos d'água e gás lacrimogênio contra os estudantes.
Entre os projetos de lei, enviados recentemente para o Congresso por Piñera e que são criticados pelos estudantes, está a chamada lei 'Aula Segura', que permite a expulsão imediata de alunos envolvidos em ocupações ilegais ou em atos de violência em instituições de ensino.
O movimento também critica o endividamento de mais de 600 mil estudantes por créditos educativos para pagamento de mensalidades nas instituições de ensino privado e que deverão ser honrados ao longo de décadas. Até 2018, esta dívida superava os 4,5 milhões de dólares, segundo o governo.
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