O primeiro-ministro ucraniano, Arseni Iatseniuk, diz que a Ucrânia está
"à beira do desastre" depois da "declaração de guerra" da Rússia.
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Crise
Ucrânia acusa Rússia de fazer "declaração de guerra"
Fotografia © Reuters
O primeiro-ministro ucraniano, Arseni Iatseniuk, diz que a Ucrânia está
"à beira do desastre" depois da "declaração de guerra" da Rússia.
"É o alerta vermelho. Não é
uma ameaça, é uma declaração de guerra contra o meu país", afirmou.
"Apelamos ao Presidente [russo, Vladimir] Putin para retirar as suas
forças armadas" da Ucrânia, acrescentou. A Ucrânia anunciou que convocou todos os reservistas depois da ameaça da Rússia de intervir militarmente no seu território, enquanto no Ocidente se estudam opções para evitar o destacamento das tropas russas na Crimeia, península do sul do país onde se fala russo e está localizada a frota da Rússia do Mar Negro.
O Parlamento ucraniano esteve hoje reunido numa sessão extraordinária à porta fechada para discutir que medidas tomar depois de o Conselho da Federação (câmara alta do Parlamento russo) ter autorizado Putin a recorrer ao exército na Ucrânia.
O secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, anunciou sábado, na rede social 'Twitter', ter convocado os 28 embaixadores para "conversações de emergência" sobre "a grave situação na Ucrânia", no domingo, em Bruxelas.
Já o presidente norte-americano, Barack Obama, numa conversa telefónica de 90 minutos, disse ao homólogo russo para fazer recuar as forças russas para as bases na Crimeia e advertiu Vladimir Putin contra um isolamento internacional crescente, se mantiver a intervenção na Ucrânia
A
administração norte-americana fez igualmente saber, em comunicado
oficial, que decidiu suspender a sua participação nas reuniões
preparatórias da cimeira do G8 (Alemanha, França, Itália, Reino Unido,
Canadá, Estados Unidos, Japão e Rússia). O Canadá, por sua vez, decidiu
mesmo suspender a sua participação na cimeira.
Também chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, exortou a Rússia a renunciar ao envio de tropas em direção à Ucrânia e respeitar as leis e compromissos internacionais.
Depois de um apelo do Governo de Kiev, o Conselho de Segurança da ONU vai reunir-se hoje para uma segunda ronda de discussões em 24 horas devido à escalada de tensão na Ucrânia.
Já os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países membros da União Europeia reúnem-se de urgência na segunda-feira.
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Também chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, exortou a Rússia a renunciar ao envio de tropas em direção à Ucrânia e respeitar as leis e compromissos internacionais.
Depois de um apelo do Governo de Kiev, o Conselho de Segurança da ONU vai reunir-se hoje para uma segunda ronda de discussões em 24 horas devido à escalada de tensão na Ucrânia.
Já os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países membros da União Europeia reúnem-se de urgência na segunda-feira.
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