Presidente dos EUA em Haia
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"Vejo a analogia com o Kosovo, onde milhares de pessoas foram
massacradas pelo seu governo, mas é uma comparação que não faz qualquer
sentido", declarou hoje o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama...
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por Patrícia Viegas, com agências
Barack
Obama, em Haia, na Holanda, onde participou numa reunião do G7 e onde
deu hoje uma conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro
holandês Mark Rutte
Fotografia © Reuters
"Vejo a analogia com o Kosovo, onde milhares de pessoas foram
massacradas pelo seu governo, mas é uma comparação que não faz qualquer
sentido", declarou hoje o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama,
na conferência de imprensa de encerramento da cimeira sobre segurança
nuclear em Haia, na Holanda.
Obama referia-se à
ex-província da Sérvia, que declarou unilateralmente a independência a
17 de fevereiro de 2008, tendo os Estados Unidos sido dos primeiros
países a reconhecer o novo país chamado Kosovo. Durante o processo que
conduziu à anexação da Crimeia pela Rússia, o ministro dos Negócios
Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, chegou a dizer que, tal como o
Kosovo, a Crimeia (parte da Ucrânia) também era um caso especial.
O
chefe do Estado norte-americano não concorda e diz que a "a Rússia é
uma potência regional que põe os seus vizinhos em perigo não pela sua
força mas pela sua fraqueza", disse Obama, em Haia, um dia depois de o
G8 ter passado a G7 após da expulsão da Rússia.
"Nós temos uma
influência considerável sobre os nosso vizinhos mas não temos a
necessidade de os invadir para ter uma forte relação de cooperação com
eles", prosseguiu Obama. "O facto de a Rússia ter sentido necessidade de
recorrer aos militares e de violar o direito internacional é prova de
menos influência, não de uma influência crescente", acrescentou.
COPIADO http://www.dn.pt
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