Protestos Um português entre 41 detidos na Venezuela


Protestos
Polícia usa canhão de água contra manifestantes na praça Altamira, em Caracas

Um português entre 41 detidos na Venezuela


A Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar) deteve 41 pessoas, incluindo um português e um lusodescendente, que se encontravam perto da Praça Altamira (leste de Caracas), onde um grupo de manifestantes...


por Agência Lusa, publicado por Susana Salvador
Polícia usa canhão de água contra manifestantes na praça Altamira, em Caracas
Polícia usa canhão de água contra manifestantes na praça Altamira, em Caracas Fotografia © Reuters/Tomas Bravo

A Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar) deteve 41 pessoas, incluindo um português e um lusodescendente, que se encontravam perto da Praça Altamira (leste de Caracas), onde um grupo de manifestantes tentava impedir a circulação de viaturas com barricadas na estrada.

As detenções tiveram lugar na noite de sexta-feira e, segundo residentes, entre os detidos encontra-se um português de 56 anos de idade, que na altura não tinha na sua posse documentos de identificação. Alegadamente, o português não tinha nada a ver com a manifestação e foi detido quando chegava a casa.
Segundo as fontes foi também detido um lusodescendente, Jacinto Gonçalves, que alegadamente observava os manifestantes e teria sido levado para o Forte de Tiuna, a principal base militar de Caracas.
Entretanto, o canal estatal Venezuelana de Televisão noticiou que entre os 41 detidos, encontram-se "oito estrangeiros procurados por terrorismo internacional".
O Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa confirmou, na sua conta do Twitter que os guardas nacionais "atacaram e roubaram o equipamento de trabalho a pelo menos dois jornalistas estrangeiros" que se encontravam no local, incluindo a fotógrafa italiana Francesca Commissari.
Segundo o diário El Universal, familiares dos detidos denunciaram que os guardas nacionais lhes roubaram os telemóveis.

Há 17 dias que se registam protestos em várias localidades da Venezuela, entre manifestações pacíficas e atos de violência que provocaram pelo menos 18 mortos, 261 feridos e mais de 500 detidos.
Os protestos começaram a 12 de fevereiro, com uma marcha pacífica de estudantes contra a insegurança, mas intensificaram-se nesse mesmo dia, quando confrontos entre manifestantes, forças de ordens e alegados grupos armados, provocaram a morte de três pessoas.
As manifestações persistem apesar de os venezuelanos terem por tradição viajar até localidades do interior do país para celebrar o carnaval.

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