07/04/2014 - 17:20
Famílias de vítimas do voo Rio-Paris exigem aperfeiçoamento dos sistemas de localização
afp.com / POOL / JACQUES DEMARTHON
O presidente francês, François Hollande
Um mês após o desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines, no Oceano Índico, "constatamos com grande amargura que, finalmente, desde 1º de junho de 2009 (data do acidente voo AF447 sobre o Atlântico), nada foi feito para melhorar a localização de uma aeronave em perigo acima do mar", lamentou a associação "Ajuda Mútua e Solidariedade AF447", que entregou uma cópia de sua carta à AFP.
Ela lembrou que o BEA recomendou, depois do acidente do AF447, "o monitoramento em tempo quase real da posição das aeronaves em regiões oceânicas e áreas desabitadas", "estender a emissão de sinais de rádio e ultra-som em três meses, em vez de um mês" e "impor sistemas mais modernos para facilitar a localização dos aviões".
Quando as famílias das vítimas foram recebidas em junho de 2012 pelo ex-ministro dos Transportes francês Frédéric Cuvillier, "este se comprometeu a fazer tais recomendações da BEA obrigatórias" a todas as companhias, acrescentou a organização.
Quase cinco anos após o acidente, "somos forçados a constatar com tristeza que este desastre não serviu absolutamente para nada, porque as famílias de voo MH370 experimentam hoje os mesmos eventos dramáticos".
afp.com / POOL / JACQUES DEMARTHON
O presidente francês, François Hollande
Os destroços do Airbus A330 da Air France foram localizados em abril de 2011, quase dois anos após o acidente, que causou 228 vítimas.
O avião desapareceu em uma área não coberta pelos radares e mergulhou a 3.900 metros de profundidade.
Um mês depois do desaparecimento do voo MH370, no Oceano Índico, ainda não se sabe sua localização. A Austrália anunciou a detecção de novos sinais acústicos "compatíveis" com sinais ultra-sônicos emitidos pelas caixas-pretas.
COPIADO http://www.afp.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário