Legislativas
Clara vitória de Viktor Orban nas eleições húngaras
por AFPH
Viktor Orban celebra a vitória perante uma multidão de apoiantes domingo à noite em Budapeste
Fotografia © Reuters
O partido conservador e populista de Viktor Orban obteve uma folgada
vitória nas eleições legislativas que domingo se disputaram na Hungria,
segundo números divulgados quando estavam contabilizados mais de 90% dos
votos.
O partido de Viktor Orban,
Fidesz, recolheu 44,61% dos votos, o que lhe daria 133 lugares num
Parlamento de 199 de deputados, uma maioria de dois terços pela margem
mínima.
Mas, numa primeira reação, Orban não hesitou em cantar vitória, falando domingo à noite perante uma multidão de apoiantes em Budapeste. "Podemos dizer com segurança absoluta que a vitória é nossa", afirmou o dirigente do único partido a não publicar um programa de campanha. De facto, o Fidesz defendeu, quase exclusivamente, a redução dos preços de alguns bens públicos, em especial o da energia elétrica.
Estes resultados, cujos números finais serão conhecidos durante o dia de hoje, representam contudo um recuo face às anteriores legislativas, quando o Fidesz chegou aos 52,7%. Em contrapartida, o movimento de extrema-direita Jobbik ganhou terreno face a 2010, apontando os números para um seu resultado final na ordem dos 20%. Há quatro anos chegou aos 17%.
Por outro lado, a aliança de esquerda e liberal, cuja campanha foi considerada desorganizada e pouco mobilizadora por analistas, consegue 25,73%, ainda assim torna-se a segunda formação mais votada.
Um partido de esquerda, o LMP, consegue 5,2% dos votos, o que lhe permite permanecer no Parlamento de Budapeste.
Apesar do recuo do seu partido perante os resultados de 2010, Orban continua a ser uma figura extremamente popular no seu país, ainda que observadores húngaros e internacionais considerem que ele tem vindo a estabelecer os mecanismos de um exercício hegemónico do poder, controlando as instituições judiciais, económicas e os media. Críticas duras de Bruxelas e dos Estados Unidos em nada dissuadiram este antigo opositor anticomunista de prosseguir no seu caminho.
COPIADO http://www.dn.pt
Mas, numa primeira reação, Orban não hesitou em cantar vitória, falando domingo à noite perante uma multidão de apoiantes em Budapeste. "Podemos dizer com segurança absoluta que a vitória é nossa", afirmou o dirigente do único partido a não publicar um programa de campanha. De facto, o Fidesz defendeu, quase exclusivamente, a redução dos preços de alguns bens públicos, em especial o da energia elétrica.
Estes resultados, cujos números finais serão conhecidos durante o dia de hoje, representam contudo um recuo face às anteriores legislativas, quando o Fidesz chegou aos 52,7%. Em contrapartida, o movimento de extrema-direita Jobbik ganhou terreno face a 2010, apontando os números para um seu resultado final na ordem dos 20%. Há quatro anos chegou aos 17%.
Por outro lado, a aliança de esquerda e liberal, cuja campanha foi considerada desorganizada e pouco mobilizadora por analistas, consegue 25,73%, ainda assim torna-se a segunda formação mais votada.
Um partido de esquerda, o LMP, consegue 5,2% dos votos, o que lhe permite permanecer no Parlamento de Budapeste.
Apesar do recuo do seu partido perante os resultados de 2010, Orban continua a ser uma figura extremamente popular no seu país, ainda que observadores húngaros e internacionais considerem que ele tem vindo a estabelecer os mecanismos de um exercício hegemónico do poder, controlando as instituições judiciais, económicas e os media. Críticas duras de Bruxelas e dos Estados Unidos em nada dissuadiram este antigo opositor anticomunista de prosseguir no seu caminho.
COPIADO http://www.dn.pt
Nenhum comentário:
Postar um comentário