Bélgica
Milhares protestam em Bruxelas contra a austeridade
Dezenas de milhares de manifestantes desfilaram hoje em Bruxelas contra a
política de austeridade, protesto que terminou com a polícia a usar
canhões de água e gás lacrimogéneo para afastar os manifestantes dos
edifícios da Comissão Europeia.
Ativistas de vários países
europeus, incluindo alemães, franceses e gregos, responderam ao apelo da
Confederação Europeia dos Sindicatos (CES) para exigir uma Europa mais
social.
"A nossa mensagem é simples mas é uma mensagem que os responsáveis europeus não querem ouvir. A nossa mensagem é que as políticas deles para responder à crise financeira não são suficientes e, na verdade, agravaram a crise social e económica. A nossa mensagem é que a austeridade não funciona", disse a secretária-geral da CES, Bernardette Segol, citada pela agência France Presse.
O objetivo da marcha de hoje é "uma nova via para a Europa, sem austeridade mas com investimentos fortes para um crescimento duradouro e empregos de qualidade", defendeu Emanuela Bonacina, porta-voz da CES, apelando aos cidadãos para que nas eleições europeias de 25 de maio votem em "candidatos que mudem a forma como a União Europeia é dirigida".
No apelo ao protesto de hoje, os sindicatos europeus destacaram que há mais de 26 milhões de europeus desempregados, mais 10 milhões que em 2008, e que em 18 dos 28 países da UE os salários reais desceram.
"A situação dos jovens ainda é pior: 7,5 milhões de jovens europeus não trabalham nem estudam. Muitos deles estão entre os que mais educação têm, mas simplesmente saem dos seus países de origem para procurar trabalho", disse a porta-voz da CES, advertindo para o risco de uma "geração perdida".
COPIADO http://www.dn.pt
"A nossa mensagem é simples mas é uma mensagem que os responsáveis europeus não querem ouvir. A nossa mensagem é que as políticas deles para responder à crise financeira não são suficientes e, na verdade, agravaram a crise social e económica. A nossa mensagem é que a austeridade não funciona", disse a secretária-geral da CES, Bernardette Segol, citada pela agência France Presse.
O objetivo da marcha de hoje é "uma nova via para a Europa, sem austeridade mas com investimentos fortes para um crescimento duradouro e empregos de qualidade", defendeu Emanuela Bonacina, porta-voz da CES, apelando aos cidadãos para que nas eleições europeias de 25 de maio votem em "candidatos que mudem a forma como a União Europeia é dirigida".
No apelo ao protesto de hoje, os sindicatos europeus destacaram que há mais de 26 milhões de europeus desempregados, mais 10 milhões que em 2008, e que em 18 dos 28 países da UE os salários reais desceram.
"A situação dos jovens ainda é pior: 7,5 milhões de jovens europeus não trabalham nem estudam. Muitos deles estão entre os que mais educação têm, mas simplesmente saem dos seus países de origem para procurar trabalho", disse a porta-voz da CES, advertindo para o risco de uma "geração perdida".
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