Rio de Janeiro
Contra protestos, Rio terá central de escoltas na Copa
Operação tenta evitar que as delegações fiquem presas no trânsito - como aconteceu com o papa Francisco
Esquema envolve Centro de Operações da prefeitura, aeronaves e agentes espalhados pela cidade para evitar que delegações fiquem presas no trânsito. Episódio com o papa Francisco é o 'mico' a ser evitado
Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
Policia fora do estádio do Maracanã antes da final da Copa
das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro
(Ivan Pacheco)
De acordo com o coronel Júlio César Teixeira, subchefe do estado Maior Conjunto de Coordenação de Defesa de Área, para cada deslocamento das seleções foram criadas pelo menos duas rotas – a principal e uma ou mais opções. Minutos antes de cada delegação deixar o hotel em direção ao estádio, os operadores da Central de Escoltas verificarão as condições de cada um dos trajetos disponíveis e indicarão o melhor percurso. “Não há número fixo de rotas para cada delegação. Isso depende não só da distância a ser percorrida, mas principalmente do país que cada seleção representa. Há seleções, como a dos Estados Unidos, que têm grau de risco maior e terão mais opções de percurso”, disse o coronel.
Leia também:
Sérgio Cabral deixa o governo do Rio pela porta dos fundos
Estado investiga sumiço de 250 armas de presídios do Rio
Sérgio Cabral deixa o governo do Rio pela porta dos fundos
Estado investiga sumiço de 250 armas de presídios do Rio
O carro do papa Francisco preso no trânsito: episódio traumático para as autoridades de segurança no Rio
Pontos considerados estratégicos para a realização dos jogos serão monitorados pelas Forças Armadas e policiais durante a Copa do Mundo. De acordo com o coronel Teixeira, subestações de energia do estádio do Maracanã, do Metrô, do Centro de Mídia, no Riocentro, além de estações da Cedae, estão entre as estruturas que merecem atenção. “Nossa preocupação é evitar a interrupção do funcionamento de estruturas que possam interferir na realização do evento. No Rio, o risco maior está nas manifestações. Mas também precisamos monitorar estruturas que, em caso de falha, podem interferir no evento”, disse o coronel.
A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) monitora, analisa riscos e repassa as informações para embasar a ação das Forças Armadas durante a Copa. As usinas de Angra dos Reis, por exemplo, terão segurança reforçada por tropas federais preventivamente, devido à distância e à dificuldade de acesso.
Favelas – O risco de conflitos com criminosos em favelas também é monitorado. Pelo menos em uma área está certa a participação das Forças Armadas. O contingente de 2.500 militares do Exército e da Marinha que ocupará o Complexo da Maré – conjunto de 15 favelas, onde vivem cerca de 130.000 pessoas – deve permanecer na região pelos próximos quatro meses, até 31 de julho, com possibilidade de extensão do prazo.
Leia também:
Na Maré, a vida termina às três da tarde
Enquanto governo comemorava triunfo na Maré, policiais eram encurralados no Alemão
O Brasil precisa de uma nova polícia
COPIADO http://veja.abril.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário