'Hackers' atacam site do ICS para exigir libertação de membros dos Anonymous
O
grupo Sudoh4k3rs, que estará associado aos Anonymous, divulgou no
Facebook o ataque ao site do Instituto de Ciências Sociais, da
Universidade de Lisboa.
- Grupo Anonymous era vigiado há um ano pela PJ e serviços secretosFotografia © Nuno Pinto Fernandes / Global ImagensO grupo Sudoh4k3rs, que estará associado aos Anonymous, divulgou no Facebook o ataque ao site do Instituto de Ciências Sociais, da Universidade de Lisboa.Um grupo alegadamente associado aos Anonymous portugueses, organização visada pela operação da Polícia Judiciária que esta quinta-feira levou à detenção de sete pessoas, diz ter realizado um ataque informático ao site do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa.
Na publicação de Facebook do grupo Sudoh4k3rs, que parece constituir-se como uma ação em protesto contra as detenções de ontem, o grupo afirma que "o ataque informático aos órgãos universitários e governamentais continuarão até que os mesmos sejam libertados"[sic]. Os hackers publicaram ainda o que dizem ser nomes de utilizadores e palavras-passe que permitem acesso às bases de dados do ICS da Universidade de Lisboa. O site parece estar a funcionar normalmente.
Fonte do Instituto de Ciências Sociais disse ao DN que a direção não quer fazer declarações e vai emitir um comunicado na segunda-feira. O "problema" estará a ser resolvido.
Numa publicação anterior, também de quinta-feira, o grupo Sudoh4k3rs já protestava pelas detenções da Judiciária: "Liberdade imediata para os sete membros dos Anonymous detidos pela Polícia Judiciária. Há assuntos mais importantes dentro desse país...", lê-se no texto.
Os sete detidos na operação de quinta-feira da PJ têm entre 17 e 40 anos e, entre eles, inclui-se o criador do site Tugaleaks, o jornalista Rui Cruz. São suspeitos de formarem associação criminosa, enquanto Anonymous portugueses, e já seriam vigiados há um ano pela PJ e pelos serviços secretos.Segundo o comunicado da Procuradoria-Geral da República, em causa estão os crimes de acesso ilegítimo, de dano informático e ainda de associação criminosa. No texto, a PGR informa ainda que estão em curso "duas dezenas de buscas domiciliárias e uma busca a um órgão de comunicação social, no âmbito de um inquérito dirigido pelo MP e onde se investigam diversos ataques informáticos", mas sem especificar os alvos das buscas.
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