Laurent Fabius Nigéria "deve comprometer-se" na luta contra Boko Haram Goodluck Jonathan Presidente da Nigéria diz ter subestimado Boko Haram

18:13 - 22 de Fevereiro de 2015
Nigéria deve comprometer-se na luta contra Boko Haram

Laurent Fabius Nigéria "deve comprometer-se" na luta contra Boko Haram

A Nigéria deve comprometer-se totalmente na luta contra o Boko Haram, declarou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius, durante uma deslocação a países africanos envolvidos no combate ao grupo radical islâmico.
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Nigéria deve comprometer-se na luta contra Boko Haram
Lusa
"É necessário que haja um compromisso pleno da Nigéria na luta contra o Boko Haram", repetiu por diversas vezes Fabius, numa conferência de imprensa em Niamey, a capital do Níger e última etapa de uma deslocação que incluiu, no sábado, as capitais do Chade e dos Camarões, N'Djamena e Yaoundé.
O Boko Haram é responsável por 13.000 mortos e 1,5 milhões de deslocados na Nigéria desde 2009, sobretudo no nordeste do país, onde conseguiu ocupar parcelas de território, antes de alargar as suas operações aos países vizinhos, Camarões, Níger e Chade.
No início de fevereiro, a Nigéria, Chade, Níger, Camarões e Benin acordaram mobilizar 8.700 homens numa força multinacional de luta contra o grupo radical.
No sábado, Laurent Fabius visitou uma divisão de coordenação em N'Djamena onde se encontravam militares chadianos, camaroneses, nigerinos e franceses, tendo prometido que a França vai reforçar a sua cooperação, nomeadamente ao nível dos serviços de informações, com todos os países afetados pelo Boko Haram.
Aqueles cinco países africanos querem apresentar até ao final de fevereiro ao Conselho de Segurança da ONU um projeto de resolução sobre a força multinacional, tendo o presidente do Níger, Mahamadou Issoufou, pedido hoje que a França utilize "todo o seu peso, para que esta resolução seja aprovada rapidamente".
"A França não procura passar por entre as gotas, a França molha-se, a França ajuda-nos", disse Issoufou, que se declarou confiante de que se a força multinacional for financiada e equipada poderá vencer o Boko Haram "muito rapidamente".
14:45 - 22 de Fevereiro de 2015
Presidente da Nigéria diz ter subestimado Boko Haram

Goodluck Jonathan Presidente da Nigéria diz ter subestimado Boko Haram

O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, admitiu ter subestimado o grupo radical islâmico Boko Haram, que há seis anos realiza ataques mortíferos sobretudo no nordeste do seu país, numa entrevista divulgada hoje.
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Presidente da Nigéria diz ter subestimado Boko Haram
Lusa
"Provavelmente, no início (da insurreição do grupo) nós - quero dizer a minha equipa e eu próprio - subestimámos as capacidades do Boko Haram", declarou Jonathan ao diário privado nigeriano This Day.
"Muitos responsáveis da segurança fizeram declarações" minimizando o Boko Haram, "isso mostra que eles subestimaram as suas capacidades", adiantou Jonathan, candidato às presidenciais de 28 de março, que decorrem ao mesmo tempo que as eleições legislativas.
A insurreição do Boko Haram causou desde 2009 mais de 13.000 mortos e 1,5 milhões de deslocados na Nigéria, essencialmente no nordeste, onde o grupo nasceu e controla várias localidades.
O líder dos radicais, Abubakar Shekau, prometeu num vídeo divulgado recentemente fazer fracassar o processo eleitoral.
As eleições foram adiadas de 14 de fevereiro para 28 de março para permitir ao exército concentrar-se na ofensiva contra o Boko Haram, mas muitos nigerianos duvidam das garantias oficiais de uma derrota dos fundamentalistas em seis semanas e da possibilidade de organizar a votação nas zonas destruídas devido aos seus ataques e aos combates com os militares.
Segundo Goodluck Jonathan, as forças armadas, com um total de 80.000 homens, adquiriram recentemente novas armas e munições para combater o Boko Haram e vão capturar em breve Abubakar Shekau.
"Se Deus quiser, deteremos Shekau antes das eleições", disse, embora precisasse: "Não dizemos que temos de acabar com o Boko Haram para organizar as eleições, mas temos de fazer de modo a que ele não cause estragos se tentar" prejudicar o processo eleitoral.
"Acredito que a 28 de março, quando se realizarão as eleições, o Boko Haram não poderá ser capaz de atacar uma cidade qualquer, se Deus quiser", adiantou.
O Boko Haram pretende instaurar um estado islâmico no norte da Nigéria, maioritariamente muçulmano, ao contrário do sul, de maioria cristã.
    copiado  http://www.noticiasaominuto.com/

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