Autoridade ANP "dececionada" com veredito que condenou palestinianos
O governo da
Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), chefiado pelo primeiro-ministro
Rami Hamdala, expressou hoje a sua "deceção" por um tribunal federal de
Nova Iorque o obrigar a indemnizar vítimas americanas de atentados
cometidos em Israel durante a segunda Intifada.
Mundo
Lusa
Um júri de Nova Iorque condenou hoje a ANP e a
Organização para a Libertação da Palestina (OLP) ao pagamento de cerca
de 193 milhões de euros por danos a vítimas de vários atentados
cometidos em Israel entre 2001 e 2004, que mataram 33 pessoas e causaram
390 feridos.
Num comunicado difundido através da agência oficial Wafa, a ANP classifica a sentença de "negativa", e adianta que tanto ela como a OLP vão recorrer do veredito.
Contrariamente, o ministro das Relações Exteriores do Estado hebraico, Avigdor Lieberman, considerou a decisão "uma vitória moral para o Estado de Israel e para as vítimas do terrorismo".
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Num comunicado difundido através da agência oficial Wafa, a ANP classifica a sentença de "negativa", e adianta que tanto ela como a OLP vão recorrer do veredito.
Contrariamente, o ministro das Relações Exteriores do Estado hebraico, Avigdor Lieberman, considerou a decisão "uma vitória moral para o Estado de Israel e para as vítimas do terrorismo".
Jerusalém Israel corta eletricidade a cidades palestinianas
A empresa de
eletricidade de Israel cortou hoje o fornecimento de energia a duas
cidades palestinianas, devido a uma dívida de 426 milhões de euros da
Autoridade Nacional Palestiniana.
Mundo
Lusa
O corte, de 45 minutos, afetou as cidades de Jenin e
Nablusa, no norte da Cisjordânia, e várias aldeias, noticiou na sua
edição 'online' o Jerusalém Post.
"Há já algum tempo que temos vindo a alertar os devedores, os funcionários e os ministérios sobre a necessidade de pagar imediatamente a dívida, mas até agora não foi encontrada nenhuma solução", referiu, em comunicado, a empresa de eletricidade israelita.
A fatura anual de energia da Autoridade Nacional Palestiniana é de cerca de dois milhões de dólares, disse hoje o vice-primeiro-ministro e ministro da Economia, Mohamed Moustafa, ao mesmo tempo que informava que o seu Governo vai explorar uma jazida de gás nas costas de Gaza para reduzir a independência.
Segundo ministro, a fatura "afoga as finanças palestinianas", que está sempre dependente de donativos internacionais e das transferências de Israel relativa a impostos e taxas aduaneiras.
Em janeiro, o primeiro-ministro israelita voltou a congelar aquelas transferências como represália à petição de adesão da Palestina ao Tribunal Penal Internacional, depois de fracassar uma iniciativa na ONU para acabar com a ocupação da Cisjordânia e Jerusalém Este até 2017.
A falta de transferência da verba relativa a impostos e taxas aduaneiras tem impedido a Autoridade Nacional Palestiniana de pagar os salários aos funcionários.
"Há já algum tempo que temos vindo a alertar os devedores, os funcionários e os ministérios sobre a necessidade de pagar imediatamente a dívida, mas até agora não foi encontrada nenhuma solução", referiu, em comunicado, a empresa de eletricidade israelita.
A fatura anual de energia da Autoridade Nacional Palestiniana é de cerca de dois milhões de dólares, disse hoje o vice-primeiro-ministro e ministro da Economia, Mohamed Moustafa, ao mesmo tempo que informava que o seu Governo vai explorar uma jazida de gás nas costas de Gaza para reduzir a independência.
Segundo ministro, a fatura "afoga as finanças palestinianas", que está sempre dependente de donativos internacionais e das transferências de Israel relativa a impostos e taxas aduaneiras.
Em janeiro, o primeiro-ministro israelita voltou a congelar aquelas transferências como represália à petição de adesão da Palestina ao Tribunal Penal Internacional, depois de fracassar uma iniciativa na ONU para acabar com a ocupação da Cisjordânia e Jerusalém Este até 2017.
A falta de transferência da verba relativa a impostos e taxas aduaneiras tem impedido a Autoridade Nacional Palestiniana de pagar os salários aos funcionários.
Israel Estado hebraico saúda condenação a palestinianos
Um júri de Nova
Iorque condenou hoje a Autoridade Palestiniana e a Organização para a
Libertação da Palestina (OLP) a pagar cerca de 193 milhões de euros por
danos a vítimas americanas dos atentados cometidos em Israel entre 2001 e
2004.
Mundo
Lusa
"Esta decisão é principalmente uma vitória moral para o
Estado de Israel e para as vítimas do terrorismo", reagiu o ministro das
Relações Exteriores do Estado hebraico, Avigdor Lieberman, ao ter
conhecimento da decisão.
Após um dia de deliberações, os jurados consideraram a Autoridade Palestiniana e a OLP culpadas de 25 acusações relacionadas com seis atentados que, no total, mataram 33 pessoas e causaram 390 feridos.
Após um dia de deliberações, os jurados consideraram a Autoridade Palestiniana e a OLP culpadas de 25 acusações relacionadas com seis atentados que, no total, mataram 33 pessoas e causaram 390 feridos.
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