Ianukovich promete voltar para acabar com a guerra na Ucrânia
Presidente pró-russo deposto há um ano pelo movimento Euromaidan nega corrupção e fala sobre a destruição da Ucrânia
LEIA AQUI O ARTIGO DE OPINIÃO DE IULIA TIMOCHENKO, EX-PRIMEIRA-MINISTRA DA UCRÂNIA, LIBERTADA HÁ UM ANO
Ucranianos pró-UE na Praça da Independência, em Kiev, esta semana
Fotografia © EPA/SERGEY DOLZHENKO
Presidente pró-russo deposto há um ano pelo movimento Euromaidan nega corrupção e fala sobre a destruição da Ucrânia
Um
ano depois de ter sido deposto na sequência dos protestos na Praça da
Independência, em Kiev, Viktor Ianukovich apareceu numa entrevista
televisiva para dizer que pretende voltar à Ucrânia para liderar a
oposição e ajudar a acabar com a guerra no país. "Deus
manteve-me vivo por alguma razão... Assim que tiver possibilidade vou
voltar e fazer tudo o que estiver ao meu alcance para melhorar a
situação da Ucrânia. Atualmente, a prioridade é acabar com a guerra",
disse o ex-presidente ucraniano, que se encontra na Rússia. "O poder não
vale os custos que a Ucrânia tem sofrido na sequência dos
acontecimentos de 21 e 22 de fevereiro de 2014. Hoje, o país está
destruído. Houve perdas territoriais, vítimas humanas e destruíram-se
regiões inteiras", sublinhou na entrevista, citado por agências como a RIA Novosti ou a Reuters.
Alvo de um mandado de captura da Interpol desde janeiro, por desvio de fundos e fraude, Ianukovich negou as acusações de corrupção e defendeu os direitos da população do Leste da Ucrânia, onde um violento conflito entre separatistas pró-russos e militares ucranianos já fez mais de cinco mil vítimas mortais. Naquela mesma intervenção televisiva, o ex-líder do Partido das Regiões pediu ao regime de Kiev que deixe "de humilhar a população do Leste da Ucrânia" e "garanta a autonomia" das regiões daquela parte do país. De 64 anos, Ianukovich foi presidente entre 25 de fevereiro de 2010 e 22 de fevereiro de 2014. A sua recusa em assinar o acordo de associação com a União Europeia, em novembro de 2013, desencadeou uma onda de protestos na Ucrânia, que levaram ao surgimento do movimento Euromaidan - nome também usado agora para designar a Praça da Independência. A situação agravou-se entre 18 e 23 de fevereiro do ano passado, quando cerca de cem pessoas foram mortas naquela zona de Kiev, muitas delas por snipers.
copiado http://www.dn.pt/inicio/globo/
Alvo de um mandado de captura da Interpol desde janeiro, por desvio de fundos e fraude, Ianukovich negou as acusações de corrupção e defendeu os direitos da população do Leste da Ucrânia, onde um violento conflito entre separatistas pró-russos e militares ucranianos já fez mais de cinco mil vítimas mortais. Naquela mesma intervenção televisiva, o ex-líder do Partido das Regiões pediu ao regime de Kiev que deixe "de humilhar a população do Leste da Ucrânia" e "garanta a autonomia" das regiões daquela parte do país. De 64 anos, Ianukovich foi presidente entre 25 de fevereiro de 2010 e 22 de fevereiro de 2014. A sua recusa em assinar o acordo de associação com a União Europeia, em novembro de 2013, desencadeou uma onda de protestos na Ucrânia, que levaram ao surgimento do movimento Euromaidan - nome também usado agora para designar a Praça da Independência. A situação agravou-se entre 18 e 23 de fevereiro do ano passado, quando cerca de cem pessoas foram mortas naquela zona de Kiev, muitas delas por snipers.
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