Estado Islâmico destrói esculturas milenares em museu iraquiano video
por LUSA
A
UNESCO pediu uma reunião de emergência para procurar proteger o
património cultural do Iraque após a destruição de esculturas com
milhares de anos, captada em vídeo.
A Organização da ONU para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) pediu hoje uma reunião de urgência ao Conselho de Segurança das Nações Unidas depois da destruição de esculturas no Iraque por membros do Estado Islâmico.
O grupo Estado Islâmico divulgou hoje um vídeo em que se veem jihadistas a destruir dezenas de estátuas do Museu da Civilização em Mossul, no Iraque, algumas das quais datadas do período assírio (VIII a VI a.c.).
O vídeo, de cerca de cinco minutos, mostra vários homens a deitarem as estátuas abaixo e a destruírem-nas com martelos pesados.
Um dos jihadistas que aparece no vídeo justifica o ato afirmando que os povos da antiguidade "adoravam ídolos em vez de Alá", o que é contrário ao monoteísmo, e que o profeta Maomé destruiu figuras de ídolos com as suas próprias mãos.
"Aquele ataque é mais do que uma tragédia cultural, é também uma questão de segurança porque alimenta a intolerância, o extremismo violento e do conflito no Iraque", criticou a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova.
O grupo Estado Islâmico divulgou hoje um vídeo em que se veem jihadistas a destruir dezenas de estátuas do Museu da Civilização em Mossul, no Iraque, algumas das quais datadas do período assírio (VIII a VI a.c.).
O vídeo, de cerca de cinco minutos, mostra vários homens a deitarem as estátuas abaixo e a destruírem-nas com martelos pesados.
Um dos jihadistas que aparece no vídeo justifica o ato afirmando que os povos da antiguidade "adoravam ídolos em vez de Alá", o que é contrário ao monoteísmo, e que o profeta Maomé destruiu figuras de ídolos com as suas próprias mãos.
"Aquele ataque é mais do que uma tragédia cultural, é também uma questão de segurança porque alimenta a intolerância, o extremismo violento e do conflito no Iraque", criticou a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova.
"É
por isso que entrei imediatamente em contacto com o presidente do
Conselho de Segurança pedindo-lhe para convocar uma reunião de
emergência do Conselho relativa à proteção do património iraquiano como
parte integrante da segurança do país", disse.
O Estado Islâmico já foi visado repetidamente por medidas da UNESCO, que procura proteger o património cultural da região do Médio Oriente ocupada pelo grupo extremista, tanto da destruição como do saque e tráfico de artefactos antigos das cidades mais antigas do mundo.
O Estado Islâmico já foi visado repetidamente por medidas da UNESCO, que procura proteger o património cultural da região do Médio Oriente ocupada pelo grupo extremista, tanto da destruição como do saque e tráfico de artefactos antigos das cidades mais antigas do mundo.
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