Lobista Zwi se torna peça central na Lava Jato
O pagamento de US$ 4,5 milhões pelo lobista Zwi Sckornicki ao publicitário João Santana, na conta suíça da Shellbill, será o epicentro da batalha política no Brasil; enquanto Santana e sua esposa Mônica alegam terem sido pagos por Zwi em razão de uma campanha angolana, a força-tarefa da Lava Jato sustenta que os repasses dizem respeito a "propinas da Petrobras", como está na manchete do Globo; em sua coluna desta sexta-feira, o colunista Merval Pereira sugeriu a Zwi que faça um "bom negócio": uma delação premiada; caso diga que pagou, no exterior, dívidas de campanha do PT, o lobista de origem polonesa poderá dar à oposição o Santo Graal que ela vem buscando há quase dois anos contra a presidente Dilma RousseffIsso porque ele pagou US$ 4,5 milhões à conta da offshore Shellbill, usada pelo publicitário João Santana e sua esposa Mônica, mas não declarada à Receita Federal.
Na quarta-feira, quando depôs em Curitiba, Mônica afirmou ter sido indicada a Zwi para que ele pagasse dívidas atrasadas de uma campanha presidencial realizada em Angola. A mesma versão foi confirmada por João Santana.
No entanto, os investigadores da Lava Jato desconfiam dessa justificativa. O procurador Carlos Fernando Lima chegou a dizer que Mônica não conseguiu explicar porque recebeu pagamentos de "um operador do petrolão".
Zwi, que também foi preso na Operação Acarajé, a mais recente etapa da Lava Jato, disse que só iria se pronunciar por meio de seus advogados.
No entanto, na edição desta sexta-feira do jornal O Globo, ele foi assediado pelo colunista Merval Pereira com a proposta de um "bom negócio": uma delação premiada.
Portanto, se Zwi disser que pagou João Santana por campanhas do PT, incluindo a da presidente Dilma Rousseff, dará à oposição o Santo Graal que ela persegue há dois anos.
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