Acrônimo, Zelotes e Lava Jato em ofensiva conjunta
'Operações buscam produzir elementos que atendam à estratégia política da oposição: viabilizar o impeachment de Dilma pelo Congresso, com a posse do vice Michel Temer, ou a cassação da chapa Dilma-Temer pelo TSE, o que levaria à realização de novas eleições se isso acontecer antes de outubro, além de alguma forma de condenação e desmoralização do ex-presidente Lula, tirando-o da disputa eleitoral de 2018', afirma a jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247; ela ressalta que, além das Olímpiadas, a partir de julho, pelo calendário eleitoral, os candidatos registrados às eleições municipais de outubro não poderão ser presos, o que também pode limitar o raio de ação das operações; "Então, vem por aí muita turbulência", alertaAcrônimo, Zelotes e Lava Jato em ofensiva conjunta
Segundo fonte da PF, o que se planeja é uma “blietzkrieg”, uma série planejada de operações-surpresa com alvo certo e repercussão garantida. O termo surgiu na Alemanha, a partir da invasão da Polônia, em 1939, para designar ofensivas contra os inimigos baseadas em pelo menos quatro elementos: efeito-surpresa, manobras rápidas, brutalidade no ataque e desmoralização do adversário. De “blitzkrieg” deriva a expressão “blitz” em referência às ações policiais ou de trânsito.
A Lava Jato dispensa apresentações. A Zelotes começou investigando grandes empresas que subornaram conselheiros do CARF/Receita Federal mas mudou de foco e passou a investigar suposta compra de medidas provisórias nos governos Lula e Dilma, colocando no alvo o ex-presidente e um de seus filhos. A Acrônimo tem como alvo mais brilhante o governador de Minas, Fernando Pimentel e outros políticos mineiros, além do empresário brasiliense Benedito Rodrigues.
Todas elas buscam produzir elementos que atendam à estratégia política da oposição: viabilizar o impeachment de Dilma pelo Congresso, com a posse do vice Michel Temer, ou a cassação da chapa Dilma-Temer pelo TSE, o que levaria à realização de novas eleições se isso acontecer antes de outubro, além de alguma forma de condenação e desmoralização do ex-presidente Lula, tirando-o da disputa eleitoral de 2018.
Além das Olimpíadas, a partir de julho, pelo calendário eleitoral, os candidatos registrados às eleições municipais de outubro não poderão ser presos, o que também pode limitar o raio de ação das operações. Então, vem por aí muita turbulência.
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