Globo, enfim, reconhece: economia não vai crescer
Um dos principais avalistas do golpe de 2016, o jornal O Globo, da família Marinho, finalmente reconheceu, nesta sexta-feira, que a economia brasileira, há mais de cinco meses sob o comando de Michel Temer e Henrique Meirelles, não tem força para voltar a crescer; "O dilema da economia é que não temos vetores de crescimento. O consumo das famílias está contido pelo desemprego, pelo crédito caro e escasso e pela falta de confiança", diz afirma Antonio Corrêa de Lacerda, professor da PUC-SP; "A economia não tem nenhum destaque, não tem força para crescer. É uma situação pior do que em crises anteriores, dada a profundidade da recessão e o estrago no mercado de trabalho e de crédito", aponta o economista-chefe do Banco Fator José Francisco de Lima Gonçalves; política do "quanto pior, melhor", que produziu o golpe, arruinou o Brasil
247 – O
grupo Globo, da família Marinho, que foi o principal fiador do golpe
parlamentar de 2016, sob o argumento de que era necessário mudar a
direção da política econômica, pela primeira vez reconheceu que, sob o
comando de Michel Temer e Henrique Meirelles, a economia não tem
encontrado forças para voltar a crescer.
Se antes os veículos do
grupo Globo tentavam vender a ideia de volta da confiança e uma falsa
retomada, finalmente houve a decisão de publicar uma reportagem
verdadeira, assinada por Lucianne Carneiro, sob o título Economia continua sem força para voltar a crescer.
"Após dois anos em
recessão, a economia brasileira ainda não tem forças para crescer.
Analistas não veem um gatilho capaz de se destacar e puxar a retomada
econômica. O corte de juros já começou, porém, em um movimento tímido
que, sozinho, não conseguirá mudar o cenário. Apesar da redução, a taxa
se mantém elevada, o que dificulta investimentos. Ao mesmo tempo,
famílias e empresas estão endividadas, o que inibe a busca por
empréstimos, que poderiam ajudar a estimular a atividade econômica",
informa a jornalista.
"O dilema da economia é
que não temos vetores de crescimento. O consumo das famílias está
contido pelo desemprego, pelo crédito caro e escasso e pela falta de
confiança. Pode até ter melhorado, mas não o suficiente para reverter os
demais fatores. Ao mesmo tempo, as empresas estão endividadas e com
nível de ociosidade grande. Com a necessidade de controlar gastos, o
governo reduz investimentos", diz Antonio Corrêa de Lacerda, professor
da PUC-SP.
"A economia não tem
nenhum destaque, não tem força para crescer. É uma situação pior do que
em crises anteriores, dada a profundidade da recessão e o estrago no
mercado de trabalho e de crédito. O estrago é assustador, não tem
mágica", complementa o economista-chefe do Banco Fator e professor da
FEA/USP José Francisco de Lima Gonçalves.
A realidade é que a
política do "quanto pior, melhor", colocada em marcha pela aliança entre
mídia, Eduardo Cunha e PSDB para produzir o golpe, arruinou o Brasil.
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