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O secretário-geral da OEA, o uruguaio Luis Almagro, em coletiva de imprensa em Assunção, em 14 de julho de 2016
A paralisação do processo de referendo revogatório do
mandato do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, confirma o
"rompimento democrático" naquele país, denunciou nesta sexta-feira o
secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, Luis Almagro."Hoje estamos mais convencidos do que nunca do rompimento democrático na #Venezuela. Chegou a hora de adotar ações concretas ", escreveu Almagro no Twitter.
"Só as ditaduras despojam seus cidadãos de direitos, desconhecem o legislativo e têm presos políticos", acrescentou a máxima figura da entidade regional.
A decisão provocou uma sequência de tuítes de parte de Almagro, que tinha alertado que Maduro se tornaria um "ditadorzinho" se impedisse o referendo revogatório.
"Deixar o povo da sem direitos eleitorais é de manifestou deixar sem legitimidade de origem a ", escreveu Almagro, ex-chanceler do Uruguai.
Em outro tuíte, o diplomata acusou o CNE "deixar o povo da #Venezuela sem direito a se expressar" e negar "seu direito constitucional de revogar em 2016" a Maduro.
Já Almagro tinha denunciado ao CNE, ao qual a oposição acusa de ser aliado do governo, depois que a entidade tinha cancelado a possibilidade de um referendo este ano como queria a oposição.
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