BRASIL Karnal: “Sentir felicidade pela morte de alguém torna pública sua desumanidade” Revista Fórum - O filósofo Leandro Karnal Luana Piovani ataca Lula após morte de Marisa : Kalil condena vazamento dos dados médicos de Marisa Letícia : Aos que odeiam, o perdão. Eles não sabem o que falam
O filósofo Leandro Karnal escreveu depoimento onde alerta que “a dor e
o ressentimento podem enlouquecer alguém”; ele faz referência a
mensagens de ódio que circularam nas redes sociais por conta do
falecimento da ex-primeira-dama Marisa Letícia; o texto de Karnal, que é
professor Doutor na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), já
conta com mais de 13 mil compartilhamentos no Facebook
5 de Fevereiro de 2017 às 14:54 //
Revista Fórum -
O filósofo Leandro Karnal escreveu depoimento onde alerta que “a dor e o
ressentimento podem enlouquecer alguém”. Ele faz referência a mensagens
de ódio que circularam nas redes sociais por conta do falecimento da
ex-primeira dama Marisa Letícia. O texto de Karnal, que é professor
Doutor na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), já conta com mais
de 13 mil compartilhamentos no Facebook.
Leia a seguir.
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"Estive em são Bernardo do Campo para uma palestra no
Instituto Mauá. A cidade já tinha alguma movimentação em função do
velório de dona Marisa. A divergência política e o contraditório são
excelentes para a democracia. Todo choque tem algumas barreiras. Uma é a
ética: divergir não implica atacar. Outra, muito importante, é a morte.
Nada existe além dela. Extinguem-se as animosidades. Termina o ódio no
túmulo. Atacar ou ter felicidade pela morte de um ser humano é uma prova
absoluta de que a dor e o ressentimento podem enlouquecer alguém. Se
você sente felicidade pela morte de um inimigo, guarde para si. Trazer à
tona torna pública sua fraqueza, sua desumanidade. Acima de tudo,
mostra que este inimigo tinha razão ao dizer que você era
desequilibrado. Contestem, debatam, critiquem: mas enderecem tudo isto a
quem possa revidar. Por enquanto temos apenas um homem que perdeu sua
companheira, filhos órfãos e netos sem a avó. Entre os vivos, surgem
divergências e debates. Diante da morte, impõe-se silêncio e respeito.
Nunca deixem de ser, ou ao menos, tentar parecer, um ser humano. Quando
você não tiver uma palavra de conforto para quem perdeu a mãe ou a
esposa, simplesmente, cale a boca. Sinto-me envergonhado por coisas que
li na internet."
A atriz Luana Piovani voltou a causar polêmica nas redes sociais;
desta vez, ela atacou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao fazer
um comentário num post no Instagram Stories; "E o Lula no jornal, hoje,
dizendo que Marisa foi triste? Gente, morrer é um drama, é uma
fatalidade, uma tragédia na vida das pessoas que amam quem se vai. Mas
por favor", disse; "Muito indigno, ele, numa hora triste como essa,
fazer draminha, se vitimizar por conta dessa coisa triste que aconteceu
com a dona Marisa. Ah, mas é muita falta de dignidade, gente"
5 de Fevereiro de 2017 às 16:12 //
247 - A atriz Luana Piovani voltou a
causar polêmica nas redes sociais. Ela atacou o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva ao fazer um comentário num post no Instagram
Stories.
"E o Lula no jornal, hoje, dizendo que Marisa foi triste?
Gente, morrer é um drama, é uma fatalidade, uma tragédia na vida das
pessoas que amam quem se vai. Mas por favor", disse.
"Muito indigno, ele, numa hora triste como essa, fazer
draminha, se vitimizar por conta dessa coisa triste que aconteceu com a
dona Marisa. Ah, mas é muita falta de dignidade, gente."
O ex-presidente afirmou, em discurso durante o velório de
Marisa Letícia, que a mulher morreu triste” pela “canalhice” e “maldade”
que fizeram com ela.
Quando afrontam a ética, quebram o juramento de Hipócrates proclamado
ao receberem o título de doutor e compartilham publicamente segredos e
sentimentos a eles confiados, os médicos violam um dos princípios mais
sagrados da profissão, o sigilo médico. Essa situação ocorreu
recentemente com a divulgação pelas redes sociais de exames e dados
clínicos não autorizados, além de comentários desairosos sobre pacientes
públicos. O caso revela um dos lados perversos do comportamento humano,
reprovável e absolutamente inadmissível para quem se apresenta como
médico, diz o médico Roberto Kalil Filho, diretor do Sírio-Libanês, que
condenou o vazamento dos dados médicos de Marisa Letícia,
ex-primeira-dama
Eu estendo a mão e ganho um abraço apertado, como alguém que abraça
um filho. Foi assim que senti. Mas, o momento mais emocionante e lindo,
foi o que aconteceu com o meu aluno. Pedro Henrique, de 16 anos, envolto
a uma bandeira vermelha, diz algumas palavras chorando e se abraçam,
conta Sandra Brandini, que escreveu suas impressões sobre o velório de
Marisa Letícia; Pedro sai para dar a vez a outro, Lula puxa Pedro pelos
braços e novamente, o abraça, mas o abraça de forma prolongada e
emocionado. Foi impossível não se desmontar lá. Quem viu se desmanchou,
também. Mas eu sei o que Lula viu no Pedro: o amor sincero e a ESPERANÇA
na juventude!!!! O menino de 16 anos, de olhos lacrimejados, foi um
pequeno sopro de alento. Eu vi! Vi nos olhos dos dois, completa
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