PIMENTA: “MORAES NO STF É A LAMA DO FUNDO DO POÇO” vídeo
Em vídeo divulgado nesta terça-feira, 7, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) voltou a criticar a indicação de Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal (STF), feita por Michel Temer nessa segunda-feira, 6; "Alexandre de Moraes não reúne nenhuma condição, sob nenhum aspecto, para assumir num período de crise institucional como nós estamos vivendo", afirmou; "Quando boa parte do núcleo central do governo é investigada pela Lava Jato, o governo Temer indica para ser o revisor da Lava Jato. Para julgar aqueles ministros, e o próprio Temer, que hoje estão no centro do escândalo de corrupção", afirmou; Pimenta lembra que Alexandre de Moraes foi advogado do deputado cassado Eduardo Cunha, e militante filiado ao PSDB; "Portanto, é a lama do fundo do poço esta indicação"
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DE FEVEREIRO DE 2017 ÀS 23:14 //
Ao
oferecer a denúncia, Janot praticamente valida o que disse Jucá,
quando o senador afirmou que era necessário derrubar Dilma para
"parar essa porra e estancar a sangria".
Ou
seja, está mais do que claro que o golpe foi, como disse o escritor
Miguel Sousa Tavares, uma assembleia de bandidos presidida por um
bandido, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para derrubar Dilma
Rousseff, a presidente honesta.
A
saída honrosa, para Janot e o STF, deveria ser encampar a bandeira
da anulação do golpe.
Abaixo,
reportagem da Reuters:
(Reuters)
- O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo
Tribunal Federal (STF) abertura de inquérito contra o ex-presidente
José Sarney, os senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros
(PMDB-AL) e o ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado por suposto
crime de embaraço às investigações na operação Lava Jato.
"As
manobras dos políticos para interferir nas investigações foram
detalhadas por Sérgio Machado em acordo de colaboração premiada",
informou a Procuradoria-Geral da República em comunicado.
De
acordo com a PGR, o conteúdo de cerca de seis horas de conversas
gravadas demonstra motivação de estancar os avanços da Lava Jato
"por meio de acordo com o Supremo Tribunal Federal e da
aprovação de mudanças legislativas".
Outra
forma de obstrução, segundo o pedido de inquérito, consistia na
redução de poderes do Judiciário e do Ministério Público
mediante a realização de nova constituinte.
Em
junho do ano passado, Janot chegou a pedir a prisão de Sarney, Jucá,
Renan e também do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo
Cunha, por atrapalhar as investigações, o que foi negado pelo
ministro Teori Zavascki, então relator da Lava Jato no STF, que
morreu em acidente de avião no mês passado.
O
pedido de abertura de inquérito feito desta vez por Janot foi
encaminhado ao ministro Edson Fachin, novo relator da Lava Jato no
STF. Nele, Janot argumenta que há "elementos concretos de
atuação concertada entre parlamentares, com uso institucional
desviado, em descompasso com o interesse público e social,
nitidamente para favorecimento dos mais diversos integrantes da
organização criminosa".
Segundo
Janot, "é chocante... ouvir o senador Romero Jucá admitir, a
certa altura, que é crucial 'cortar as asas' da Justiça e do
Ministério Público".
Jucá
perdeu o cargo de ministro do Planejamento em maio, após o vazamento
de trecho da conversa com Machado, em que teria sugerido que uma
troca no governo federal, com a saída de Dilma Rousseff, resultaria
em pacto para frear os avanços da Lava Jato.
A
defesa de Jucá informou em nota que "não há preocupação em
relação à abertura do inquérito, pois não vê qualquer tipo de
intervenção do mesmo na operação Lava Jato. Ressalta que a única
ilegalidade é a gravação".
Também
em nota, Renan afirmou que não fez nenhum ato para embaraçar ou
dificultar qualquer investigação e que sempre foi colaborativo,
enquanto a assessoria de Sarney disse que ele está em trânsito e
não poderá comentar a decisão do PGR.
(Por
Tatiana Ramil, em São Paulo; com reportagem adicional de Maria
Carolina Marcello e Lisandra Paraguassu, em Brasília)
copiado http://www.brasil247.com/pt/
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