JANOT RECONHECE: GOLPE FOI DADO PARA FREAR LAVA JATO vídeo
247
– O
impeachment da presidente Dilma Rousseff foi a forma encontrada por
políticos acusados de corrupção de obstruir a Operação Lava
Jato.
Quem
diz isso é o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que cita
a "solução Michel", no inquérito em que pede
investigação contra Romero Jucá, Sergio Machado, Renan Calheiros e
José Sarney.
Abaixo, um trecho da reportagem do blog de Fausto Macedo:
No
pedido de instauração de inquérito contra o ex-presidente José
Sarney (PMDB/AP), os senadores Renan Calheiros (PMDB/AL) e Romero
Jucá (PMDB/RR) e o ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado por
obstrução à Lava Jato, o procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, cita a “solução Michel” – suposto ‘acordão’ entre
os peemedebistas para alçar Michel Temer à Presidência da
República, a partir do impeachment da então presidente Dilma
Rousseff, com o objetivo de estancar as investigações sobre esquema
de propinas instalado na Petrobrás.
De
acordo com o procurador, o ‘plano’ elaborado pelo que chamou de
‘quadrilha’ foi colocado em prática logo após Temer assumir
interinamente a presidência, em maio de 2016.
Janot
não atribui em nenhuma passagem de seu pedido envolvimento de Temer
com o grupo de peemedebistas na trama para barrar a Lava Jato. Mas é
taxativo. “Mais de uma vez nas conversas gravadas o senador Romero
Jucá evidencia que o timing para a implementação do grande acordo
de estancamento da Operação Lava Jato ficaria especialmente
favorecido com o início do governo de Michel Temer.”
O
procurador-geral da República cita, no pedido, a “solução
Michel”, em referência a uma conversa gravada do senador Romero
Jucá (PMDB-RR) com o ex-presidente da Transpetro. No diálogo, que
consta do acordo de colaboração premiada de Sérgio Machado, os
dois falam em um ‘grande acordo nacional’ para ‘parar tudo’ e
‘delimitar’ a Lava Jato.
copiado http://www.brasil247.com/pt/247/
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