O sincericídio de Eliseu Padilha O áudio em que o chefe da Casa Civil expõe as entranhas do preenchimento de cargos no presidencialismo de coalizão; o pedido de desculpas de uma juíza a Temer; a “bagunça” herdada por Trump… Saiba o que mais se destacou no noticiário nesta semana

O sincericídio de Eliseu Padilha

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O áudio em que o chefe da Casa Civil expõe as entranhas do preenchimento de cargos no presidencialismo de coalizão; o pedido de desculpas de uma juíza a Temer; a “bagunça” herdada por Trump… Saiba o que mais se destacou no noticiário nesta semana




A notável comunicação do governo

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, protagonizou esta semana um “sincericídio” clássico, expondo a verdade nua e crua da metodologia da escolha dos titulares da Esplanada dos Ministérios. No jargão da comunicação, sincericídio é quando alguém fala a verdade no lugar errado, criando problemas e causando sérios danos à imagem.
Ao admitir, em palestra na Caixa Econômica Federal, que o objetivo primeiro do governo Temer era chegar a 88% de apoio no Congresso, o ministro contou como foi a negociação com os parlamentares do PP, partido ao qual foi destinada a pasta da Saúde. Na montagem de sua equipe, Michel Temer tinha prometido um ministério de “notáveis”, acenando para uma mudança de hábitos na esfera política e no fatídico “toma-lá-dá-cá” da barganha entre o Executivo e o Legislativo. Mas Padilha revelou que isso não aconteceu: o governo escolhe sua equipe com base no número de votos que pode garantir no Congresso.
Foi assim com a nomeação do ministro da Saúde. Padilha disse aos aliados do PP: “A Saúde é de vocês, mas gostaríamos de contar com um notável”.  A resposta veio rápida: “Diz para o presidente que o nosso notável é o deputado Ricardo Barros”. Eliseu Padilha perguntou: “Vocês garantem todos os votos do partido nas votações?”
“Garantimos”. “Então o Ricardo será o notável”, decidiu. E a promessa de os brasileiros terem um médico de renome à frente da política de saúde pública foi abandonada.
No início da semana, auxiliares de Temer anunciaram que o Planalto quer mudar a forma do governo se comunicar. A ideia agora é fazer o presidente falar mais e se posicionar sobre os assuntos relevantes da conjuntura. A nova estratégia começou com a coletiva convocada às pressas para Temer anunciar a linha de corte de ministros enrolados nas investigações da Lava-Jato. Uma mudança notável.


“Herdei uma bagunça”, diz Trump para justificar erros com a imprensa

A capacidade de espantar e de criar conflitos com a mídia do presidente Donald Trump parece inesgotável. Ignorando todos os protocolos tradicionais da Casa Branca, Trump agora entra na sala de imprensa sem nenhum planejamento e comete sucessivas impropriedades verbais. É a linha oposta de seu antecessor, Obama, que protagonizou muitas inovações no relacionamento com a mídia, mas sempre com resultados positivos à imagem.
Na coletiva desta quinta-feira (15), além de defender seu desempenho, Trump disse que a imprensa está fora de controle. “O público já não acredita em vocês”. O clima estava num nível tão péssimo que um jornalista da CNN achou por bem dizer a Donaldo Trump que os repórteres não o odeiam.

A juíza que pediu perdão a Temer

Ao conceder liminar anulando a nomeação de Moreira Franco como ministro da Secretaria-Geral da Presidência, a juíza Regina Coeli Formisano, da Justiça Federal do Rio, fundamentou sua decisão citando “ensinamentos” do constitucionalista Michel Temer. Mas julgou que não via outra motivação para a nomeação “a não ser a possibilidade de conceder foro privilegiado ao senhor Moreira Franco”.
A juíza resolveu pedir perdão ao presidente Temer “pela insurgência”. Depois dos agradecimentos pelo aprendizado com os livros e lições de Direito Constitucional ministradas pelo atual presidente, a magistrada afirmou que “não se afigura coerente que suas promessas ao assumir o mais alto posto da República sejam traídas, exatamente por quem as lançou no rol de esperanças do povo brasileiro”. E arrematou, na conclusão da liminar: “Ao mestre, com carinho”.


Todos querem ser Snapchat: Facebook e WhatsApp testam recurso cópia do App

Facebook e Whatsapp testam recurso que imita o inovador Snapchat. Mark Zuckerberg ofereceu R$ 3 bilhões na compra do aplicativo em 2013, mas teve sua oferta recusada. Diante disso, após a compra do Instagram e do Whatsapp, o Facebook anuncia constantemente recursos inovadores nos seus aplicativos com ideias do concorrente. Exemplos disso foram o lançamento da edição limitada do “Facebook Stories”, na Irlanda, e a nova versão beta do Whatsapp para Android e iOS com a função “Status”, ambos com o recurso similar de troca de imagens e mensagens efêmeras, que desaparecem após 24 horas do seu envio à rede.
COPIADO  http://congressoemfoco.uol.com.br

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