SENADO E CÂMARA DEVEM BLINDAR ALVOS DA LAVA JATO
20 DE FEVEREIRO DE 2017 ÀS 04:48 //
Na iminência do impacto das delações da Odebrech, que devem atingir uma centena de políticos, o Congresso já articula uma blindagem interna para preservar senadores e deputados ameaçados pela Lava Jato; o objetivo agora é concentrar esforços para estancar as investigações nos conselhos de ética das duas Casas, que funcionam como "tribunais" legislativos, responsáveis por recomendar ao plenário a cassação ou não do mandato de um deputado ou de um senador pela chamada quebra do decoro parlamentar; tanto o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, como o do Senado, Eunício Oliveira, aparecem nas delações da empreiteira247 - Prestes a ser atingido pelo tsunami de acusações das delações da Odebrecht, o Congresso prepara uma blindagem interna para preservar senadores e deputados ameaçados pela Lava Jato. O front agora são os conselhos de ética das duas Casas, que são espécie de "tribunais" legislativos, responsáveis por recomendar ao plenário a cassação ou não do mandato de um deputado ou de um senador pela chamada quebra do decoro parlamentar. Os congressistas agora concentram esforços para atuar nos conselhos e restringir, por lá, o impacto das delações.
As informações são de reportagem de Ranier Aragon, Daniel Carvalho e Débora Álvares na Folha de S.Paulo.
"Tanto o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quanto o do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), são citados na delação da Odebrecht. Os dois políticos negam irregularidade.
Os conselhos de ética da Câmara e do Senado terão suas novas composições definidas após o Carnaval.
O do Senado é composto por 15 parlamentares e deve ser comandado pela sexta vez por João Alberto Souza (PMDB-MA), ligado ao ex-presidente e ex-senador José Sarney (PMDB-AP).
Já o Conselho de Ética da Câmara é composto por 21 deputados. Assim como no Senado, o colegiado terá novos integrantes indicados pelos partidos após o Carnaval e, depois disso, os indicados elegem o presidente."
TEMER ATACA OS TRÊS PILARES DA SOBERANIA NACIONAL
Com a entrega do pré-sal, a venda de terras para estrangeiros e o abandono do projeto do submarino nuclear, o Brasil de Michel Temer ataca os três pilares fundamentais de qualquer projeto nacional: segurança energética, segurança alimentar e segurança militar; Temer vai tocando essa agenda sem sequer ligar para a opinião pública; pesquisas recentes já indicaram que os brasileiros são contra a abertura do pré-sal; outro levantamento apontou que Temer é reprovado por 66,6% dos brasileiros; coincidência ou não, o general Eduardo Villa Bôas, chefe das Forças-Armadas, onde ainda existe um pensamento nacional, disse, neste fim de semana, que o Brasil está "à deriva"
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