Termina na Colômbia chegada das Farc a zonas onde deixarão armas Centenas pedem nas ruas de Caracas libertação de Leopoldo López

Termina na Colômbia chegada das Farc a zonas onde deixarão armas

AFP / LUIS ROBAYOMembros das Farc chegam em Buenaventura no dia 4 de fevereiro de 2017
A chegada de 6.900 membros da guerrilha das Farc a zonas onde deixarão as armas, durante o processo de paz assinado com o governo da Colômbia, terminou no sábado, informou a missão da ONU.
"Com a chegada de aproximadamente 300 integrantes dos fronts 3, 14 e 15 das Farc" a um ponto de concentração no sul do país, foi possível "agrupar aproximadamente 6.900 homens e mulheres das Farc-EP, mediante o percurso de aproximadamente 8.700 quilômetros a pé, em veículos e embarcações", disse o general Javier Pérez Aquino, chefe dos observadores internacionais da missão da ONU.
"No dia de hoje nesta vereda de Água Bonita, município de La Montañita no Departamento de Caquetá, são recebidas as últimas estruturas das Farc", assegurou Pérez Aquino, que também é coordenador do Mecanismo de Monitoramento e Verificação (MM&V) do acordo.
"Gratidão e reconhecimento aos que demonstraram que #APazAvança", escreveu em seu Twitter o presidente Juan Manuel Santos.
Pérez Aquino reconheceu "como muito positiva" a decisão das Farc de ingressar nas zonas, "apesar da falta de preparação dos acampamentos na maior parte" delas e pediu que acelerassem os trabalhos para adequá-las.
Os deslocamentos dos guerrilheiros até os 26 pontos do país onde deixarão, progressivamente, as suas armas começaram em 28 de janeiro.


Centenas pedem nas ruas de Caracas libertação de Leopoldo López

AFP / JUAN BARRETOApoiadores do líder opositor Leopoldo López, em Caracas, no dia 18 de fevereiro de 2017
Cerca de 200 opositores venezuelanos foram às ruas e bloquearam uma das principais rodovias de Caracas neste sábado para protestar contra os três anos de detenção do dirigente Leopoldo López.
Lilian Tintori, esposa do político, caminhou durante uma hora com as duas centenas de pessoas pela avenida Francisco Fajardo para exigir a libertação da dirigente e pedir ao governo que permita que a crise política e econômica do país seja resolvida com eleições presidenciais antecipadas.
López foi detido em 18 de fevereiro de 2014 e em setembro de 2015, foi condenado a quase 14 anos de prisão, acusado de incitar a violência durante protestos para exigir a renúncia do presidente Nicolás Maduro.
Estas manifestações deixaram 43 mortos entre fevereiro e maio de 2014.
"Censura é ditadura", estampou em sua camiseta Rubén Colmenares, um estudante de engenharia de 22 anos, que se somou ao protesto para repudiar a ordem de Maduro de tirar do ar na quarta-feira passada o sinal da emissora CNN em espanhol.
"Não podemos nos habituar a que fechem a mídia livre, temos que estar sempre nas ruas", disse Colmenares à AFP.
"Há três anos, Leopoldo López foi injustamente encarcerado. Há três anos, ele denunciou que iria ocorrer: um regime que submete os venezuelanos com escassez, insegurança, corrupção, censura da mídia e perseguição a quem pensa diferente. Seu único crime foi uma manifestação não violenta. Hoje, mais de 80% del país pedem a saída de Maduro", declarou de um caminhão que lhe serviu de palanque David Smolansky, prefeito de El Hatillo (leste de Caracas).
Smolansky acrescentou que o governo Maduro é uma ditadura que mantém "os venezuelanos passando fome e protege os delinquentes".
"Dizemos à comunidade internacional: basta de ditadura, queremos viver em um país livre, onde a decência se imponha à violência", acrescentou.
A sentença contra López foi confirmada em última instância na quinta-feira passada, um dia depois de Trintori se reunir na Casa Branca com o presidente americano, Donald Trump, que pediu no Twitter a libertação do opositor.

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