Pesquisa Datafolha – cenários para 2018 Fantasma Lula pode ajudar zumbi Temer


Pesquisa Datafolha – cenários para 2018

No mesmo dia em que o ex ministro Antonio Palocci é condenado a 12 de prisão num dos processos da Operação Lava-Jato, uma pesquisa feita pelo DataFolha aponta Lula como favorito nas próximas eleições presidenciais, em 2018. Em todas as últimas simulações, aliás, o ex presidente desponta em primeiro lugar na preferência das pessoas ouvidas. Agora, o número é de 30 pontos percentuais. Em segundo, os nomes variam de acordo com o cardápio de perguntas aos pesquisados.
Em algumas hipóteses, o deputado Jair Bolsonaro vem em segundo. Noutras, a ex senadora Marina Silva. Pela primeira vez, Aécio Neves e José Serra não foram incluídos na relação oferecida aos entrevistados. A lista de concorrentes não ultrapassa a dez nomes: Lula, Marina, Ciro Gomes, Bolsonaro, Geraldo Alckmin, João Dória, Ronaldo Caiado, Luciana Genro, Eduardo Jorge. E Joaquim Barbosa.
O ex ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa foi o grande nome da Corte durante o julgamento do processo do Mensalão. Por isto, talvez, seja citado espontaneamente em todas as pesquisas que fazem sobre o futuro da Presidência da República. Porém, quando indagado de sua disposição em aceitar uma candidatura, o magistrado nunca deixa claro sobre seu futuro.
A liderança de Lula está também evidente no quesito rejeição: 46 por cento, o que é muito para quem almeja chegar ao Planalto. As chances de Lula podem esbarrar também na Justiça. Ele será afinal julgado pelo juiz Sérgio Moro? Quando? Será absolvido ou condenado? Se condenado, terá confirmação em segunda instância?
Enfim, são muitas perguntas sobre isto. A mais importante indagação, entretanto, é se o ex presidente estará ou não com seu nome na lista de concorrentes ao Planalto. Quanto à performance de cada candidato, bem, aí somente o desenrolar dos fatos e o passar do tempo dirão.
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Fantasma Lula pode ajudar zumbi Temer

Llula e Temer.
As duas principais notícias do dia precisam ser lidas em conjunto para se ter uma ideia do que pode vir. Perdendo popularidade num ritmo que, daqui a pouco, o levaria a um patamar abaixo de zero, se isso fosse possível, o presidente da República será denunciado nas próximas horas pelo Procurador Rodrigo Janot por corrupção, mas vai lutar e espernear, usando todas as armas até o fim. Ao mesmo tempo, na contagem regressiva para receber uma sentença condenatória do juiz Sergio Moro, o ex-presidente Lula reafirma sua liderança nas pesquisas para 2018, mostrando inédita resiliência.

Entre a presidência e a cadeia, poderia ser o título do filme, que em vez de um, teria dois protagonistas. O final ainda está em aberto, mas não restam dúvidas de que a próxima fase do jogo terá 2018 como protagonista. E que, até lá, não haverá espaço para mais nada na agenda política. Já se viu alguma vez o Congresso aprovar reformas em paralelo a um processo contra o presidente da República? Nunca.
Haverá condições de governabilidade? Poucas, ainda que Michel leve tempo para perder o apoio que hoje tem no plenário da Câmara, ou até não perca. Mas a ideia do Planalto de fazer um rito meio sumário, encolhendo prazos e votando a toque de caixa a denúncia na Câmara, com o objetivo de enterrá-la e tocar a vida, parece a cada dia mais remota. Em primeiro lugar, porque há prazos constitucionais e, possivelmente, haverá mais de uma denúncia contra o presidente.
Em segundo, e principalmente, porque sua base já sofre um processo de erosão, que pode ser mais ou menos rápido mas é quase inevitável nessas horas. Uma terceira notícia desta segunda, um artigo do ex-presidente Fernando Henrique na Folha, pedindo mais uma vez que Temer antecipe as eleições presidenciais e encurte seu próprio mandato, mostra que o indeciso PSDB já colocou um dos pés para fora do muro.
O que resta saber é como a variável Lula, com seu patamar de 30 % nas pesquisas, pode influir na sobrevida de Temer. E pode. Ainda que os tucanos saltem logo do barco, há uma chance de que o PT e a base lulista não tenham tanto interesse assim em mexer as coisas agora. Afinal, a sangria do ex-vice de Dilma Rousseff vem se mostrando positiva para o petista que cresce em cima dela. Qualquer mudança nesse cenário, com a substituição de Michel por um presidente indireto – que poderia até se dar bem e representar uma ameaça em 2018 – pode atrapalhar.
Vai ser muito, muito curioso mesmo, ver os petistas, em sessão aberta e televisionada da Câmara, votarem contra a denúncia de Michel Temer.
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