Juros futuros operam em queda com variação contida do dólar
O risco, então, seria uma política monetária mais dura no Federal Reserve (Fed, banco central americano). Com isso, também ganha relevância o debate sobre quem assumirá a presidência do banco central americano a partir de fevereiro do ano que vem. A lista de candidatos inclui os nomes de John Taylor e Kevin Warsh, considerados mais favoráveis a juros mais altos. Também estão na disputa Jerome Powell e a atual dirigente do banco, Janet Yellen, que poderiam dar continuidade à política gradualista.
Na cena brasileira, os agentes financeiros aguardam a votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer em busca de sinais sobre o apoio parlamentar à agenda de reformas. A expectativa é de que os deputados decidam pela rejeição do processo, garantindo o peemedebista no poder.
Às 11h15, DI janeiro/2021 caía a 8,900% (de 8,950% no ajuste anterior), enquanto o dólar opera próximo da estabilidade.
Entre vencimentos mais curtos, as taxas também operavam com viés de baixa. O DI janeiro/2018 era negociado a 7,257% (de 7,275% no ajuste anterior) e o DI janeiro/2019 marcava 7,250% (de 7,270% no ajuste anterior).
O principal evento econômico do dia é a decisão sobre juros do Comitê de Política Monetária (Copom), no fim da tarde. Conforme consenso do mercado, o colegiado deve reduzir a taxa Selic em 0,75 ponto percentual, para 7,5% ao ano. O que deve chamar atenção são os sinais no comunicado sobre o ponto terminal do juro básico, embora não haja leitura única no mercado se o colegiado já se comprometerá com um determinado momento para encerrar o ciclo de cortes.
O dólar comercial era negociado a R$ 3,2320, com baixa de 0,38%.
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