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Presidente do Conselho de Direitos Humanos do DF relata agressão policial na Esplanada dos Ministérios
Presidente do Conselho de Direitos Humanos do Distrito Federal, Michel Platini relatou em vídeo gravado nesta quarta-feira (4) ter sofrido agressão de policiais, na Esplanada dos Ministérios, quando tentava se locomover no espaço reservado a grupos contra e favor do habeas corpus do ex-presidente Lula, em curso no Supremo Tribunal Federal (STF). Forças de segurança pública da capital federal isolam o local desde a meia-noite da terça-feira (3), com objetivo de evitar confronto entre simpatizantes do petista e defensores de sua prisão.
A polícia informou mais cedo que não houve registro de confronto entre os grupos rivais. Mas, como Michel diz neste vídeo abaixo, houve truculência policial. “Eu estava tentando atravessar a Esplanada por orientação da própria polícia. E a polícia despreparada desse governo começou a agredir a gente gratuitamente, enquanto a gente estava respondendo de forma educada, cívica, apenas tentando atravessar, inclusive em segurança”, protesta o ativista dos direitos humanos.
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“Não podemos aceitar esse tipo de violência. Principalmente no momento que estamos vivendo, e que é absolutamente preocupante. Que a nossa democracia enfrente esse tipo de violência”, acrescentou o dirigente, que também defende a bandeira LGBTI.
O episódio ocorreu a cerca de dois quilômetros da sede do Supremo. Na área divida pela alta tensão política, carros de som conduziam as manifestações contra e a favor da prisão do petista. O STF retomou um julgamento interrompido antes do feriado de Páscoa, quando garantiu salvo conduto temporário contra eventual prisão de Lula. O pano de fundo é a decisão, no caso aplicada a Lula, sobre se cabe prisão depois de todos os recursos esgotados na segunda instância da Justiça.
A concentração dos movimentos pró e contra a prisão de Lula começou no início da tarde desta quarta-feira (4), mas a chuva acabou espantando os manifestantes por algum tempo. Segundo informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), mastros de madeira e canivetes foram apreendidos com manifestantes que passaram pelo bloqueio montado pela PM. Nenhuma ocorrência foi registrada até o início da noite e o total de manifestantes, que chegou a quatro mil durante maior movimentação, começou a minguar no fim da tarde. Às 19h20, a PM estimava mil manifestantes na Esplanada.
copiado http://congressoemfoco.uol.com.br
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