Trump diz que há alto preço a ser pago por ataque na Síria e indica reação
Para conselheiro de segurança, um ataque americano com míssil não está descartado
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse neste domingo (8) que um “alto preço” precisa ser pago pelo ataque químico que asfixiou dezenas de pessoas até a morte na Síria. Um alto funcionário da Casa Branca afirmou que o governo não descartaria um ataque com míssil como forma de retaliação ao governo do ditador Bashar al-Assad.
No Twitter, Trump não deixou dúvidas de que acredita na avaliação de grupos humanitários de que Assad usou armas químicas no sábado em Douma, reduto rebelde próximo a Damasco. Ele também responsabilizou em parte o presidente russo, Vladimir Putin, pelo ataque. Forças militares russas estão lutando para manter Assad no poder em meio à guerra civil síria.
“Muitos mortos, incluindo mulheres e crianças, em um insensato ataque QUÍMICO na Síria”, escreveu Trump. “A área da atrocidade está cercada pelo Exército Sírio, tornando-a completamente inacessível ao mundo externo. O presidente Putin, a Rússia e o Irã são responsáveis por apoiar Assad Animal. Um alto preço a ser pago. Abram a área imediatamente para ajuda médica e verificação. Outro desastre humanitário por razão nenhuma. DOENTIO!”.
Thomas Bossert, conselheiro de segurança de Trump, disse que ele e o resto da equipe de segurança nacional estiveram em conversas com Trump na noite de sábado e no domingo sobre como responder.
Questionado especificamente sobre a possibilidade de um ataque com míssil, Bossert não descartou.
“Não tiraria nada da mesa”, afirmou Bossert ao canal ABC. “Essas fotos são horríveis.”
“Não tiraria nada da mesa”, afirmou Bossert ao canal ABC. “Essas fotos são horríveis.”
O senador Lindsey Graham (republicano da Carolina do Sul) disse que Trump deveria ser fiel ao que aparentou ameaçar no Twitter. Se o presidente “não for adiante e cumprir aquele tuíte, ele vai parecer fraco aos olhos da Rússia e do Irã”, afirmou Graham também à ABC. “Este é um momento de definição.”
REUNIÃO
Por iniciativa da França, nove países pediram uma reunião do Conselho de Segurança, para esta segunda-feira (9), para tratar do tema. EUA, Reino UNido e outros assinaram o pedido.
A União Europeia afirmou ver “indícios” de que o regime sírio tenha feito um ataque químico.
copiado https://www1.folha.uol.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário