Dilma diz que Brasil não contribuirá diretamente com fundo europeu

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Economia

Dilma diz que Brasil não contribuirá diretamente com fundo europeu

Agência AFP
O Brasil não contribuirá para o Fundo Europeu de Estabilidade  Financeira (FEEF), assegurou nesta sexta-feira a presidente Dilma Rousseff, que em troca manifestou a disposição do governo brasileiro em aumentar a contribuição para o Fundo Monetário Internacional (FMI) para que enfrente a crise financeira.
"Não tenho a menor intenção de fazer contribuições diretas", afirmou Rousseff à imprensa ao fim da cúpula do G20 em Cannes, realizada em Cannes (sul da França).
"Por que eu teria que fazer isso se nem eles (os europeus) têm" a intenção de fazê-lo?, disse a presidente ao ser perguntada sobre a possibilidade de o Brasil contribuir para o fundo de resgate europeu.
Os países da Eurozona decidiram no dia 27 de outubro em Bruxelas aumentar a capacidade de ação do FEEF em até um bilhão de euros para socorrer países afetados pelo contágio da crise da dívida originada na Grécia e que colocariam em perigo toda a Eurozona.
>> Dilma pede no G20 mais compromissos contra aquecimento global
Dilma conversou com a chefe do governo alemão, Angela Merkel
Dilma conversou com a chefe do governo alemão, Angela Merkel
Este é o caso da Itália, terceira maior economia da Eurozona, que está sendo alvo dos mercados e que nesta sexta-feira solicitou ajuda ao FMI e à Comissão Europeia para que supervisionem o cumprimento das medidas que foram adotadas para reduzir seus desequilíbrios fiscais e sua colossal dívida de 1,9 trilhão de euros (120% do PIB).
Dilma reiterou, em troca, o compromisso do Brasil em aumentar a contribuição ao FMI, já que esta instituição oferece "garantias" para o dinheiro que sai das reservas e do "suor do povo brasileiro", disse de forma taxativa.
Esta é a mesma posição dos países do grupo Brics, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, segundo a presidente, que assegurou que a China "disse que preferia contribuir através do FMI e, não diretamente".
Tags: crise financeira, euro, FMI, fundo monetário internacional, presidente, zona do euro

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