Joaquim Barbosa cobra a demissão de Cardozo
Depois de conduzir a Ação Penal 470, marcada por abusos e violações às garantias individuais, Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e agora advogado, quer que a presidente Dilma Rousseff demita o ministro José Eduardo Cardozo; o motivo: o fato dele ter recebido advogados de empreiteiras em seu gabinete, o que é corriqueiro; "nós, brasileiros honestos, temos o direito e o dever de exigir que a Presidente Dilma demita imediatamente o Ministro da Justiça”, postou ele no Twitter; gestão de Barbosa no STF foi marcada por polêmicas, como a reforma de R$ 90 mil no banheiro, a compra de um apartamento em Miami por meio de uma offshore (com sede em seu apartamento funcional) e agressões a jornalistas e advogados; ele se prepara para disputar a presidência da República em 2018 com discurso moralista; em nota, Cardozo afirmou que todos os advogados têm o direito de relatar ao ministro da Justiça eventuais violações de direitos (o que, aliás, é uma especialidade de JB)“Nós, brasileiros honestos, temos o direito e o dever de exigir que a Presidente Dilma demita imediatamente o Ministro da Justiça”, postou ele.
Barbosa decidiu causar neste Carnaval após a denúncia, publicada em Veja, de que Cardozo recebeu, em seu gabinete, advogados de empresas citadas na operação Lava Jato – o que é um fato corriqueiro.
Em nota divulgada neste sábado, Cardozo declarou que recebe advogados sempre na agenda oficial e que todos têm o direito de relatar eventuais violações de direitos: “Advogados têm o direito de serem recebidos por autoridades públicas (Art. 7º, VI, “b”, da Lei nº 8.906/94). O ministro da Justiça e os servidores do Ministério têm o dever legal de recebê-los”.
No STF, Barbosa ficou marcado por polêmicas, como a reforma de R$ 90 mil no banheiro, a compra de um apartamento em Miami por meio de uma offshore (com sede em seu apartamento funcional) e agressões a jornalistas e advogados.
Agora advogado e palestrante, ele tem ambições políticas e já se prepara para disputar a presidência da República em 2018, com um discurso moralista, na linha do "nós, brasileiros honestos...", e representa uma séria ameaça à democracia brasileira.
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