Líder islamita do Bangladesh condenado à morte por crimes de guerra
por Lusa
Fotografia © Arquivo EPA/ABIR ABDULLAH
Abdus Shubhan é acusado de ser o responsável pelo massacre de cerca de 400 pessoas num único dia em 1971.
Um
tribunal da capital do Bangladesh, Daca, condenou hoje à morte mais um
líder islamita por crimes contra a Humanidade cometidos durante a guerra
que, em 1971, culminou na independência do Paquistão.
Abdus Subhan, de 79 anos e ex-chefe do Jamaat-e-Islami, principal partido islâmico do Bangladesh que apoiou o Paquistão no conflito, no distrito de Pabna (noroeste), foi considerado culpado de assassínios em massa, genocídio e sequestros quando liderava as milícias pró-paquistanesas durante o conflito, segundo informa o diário local Bdnews24.
Trata-se do 16.º acusado e o novo do seu partido a ser condenado por crimes de guerra.
Entre os crimes pelos quais foi condenado figura o massacre de cerca de 400 pessoas num único dia, em 1971, em várias povoações do seu distrito, no qual era também vice-presidente do comité de paz, de acordo com o jornal Daily Star.
O tribunal condenou Abdus Subhan à morte por três das nove acusações que pendiam sobre si, impondo ainda mais três penas de prisão, duas de perpétua e outra de cinco anos.
Abdus Subhan, de 79 anos e ex-chefe do Jamaat-e-Islami, principal partido islâmico do Bangladesh que apoiou o Paquistão no conflito, no distrito de Pabna (noroeste), foi considerado culpado de assassínios em massa, genocídio e sequestros quando liderava as milícias pró-paquistanesas durante o conflito, segundo informa o diário local Bdnews24.
Trata-se do 16.º acusado e o novo do seu partido a ser condenado por crimes de guerra.
Entre os crimes pelos quais foi condenado figura o massacre de cerca de 400 pessoas num único dia, em 1971, em várias povoações do seu distrito, no qual era também vice-presidente do comité de paz, de acordo com o jornal Daily Star.
O tribunal condenou Abdus Subhan à morte por três das nove acusações que pendiam sobre si, impondo ainda mais três penas de prisão, duas de perpétua e outra de cinco anos.
Os
julgamentos por crimes de guerra constituem uma promessa eleitoral da
primeira-ministra, Sheikh Hasina, da Liga Awami, que criou um tribunal
em 2010 para julgar aqueles que colaboraram com o Paquistão no conflito
pela independência.
Os partidos islamitas e a oposição denunciaram tratar-se de uma estratégia política do Governo para eliminar os seus rivais.
copiado http://www.dn.pt/inicio/globo/
Os partidos islamitas e a oposição denunciaram tratar-se de uma estratégia política do Governo para eliminar os seus rivais.
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