Presidente Dilma Rousseff tem como prioridade o controlo da inflação no Brasil
O controlo da
inflação é a principal prioridade económica do Governo do Brasil,
escreveu hoje a Presidente Dilma Rousseff na sua mensagem de 2015 ao
Congresso.
Mundo
Lusa
"Vamos dedicar esforços para que a inflação convirja para
a meta nos próximos anos, o que irá resultar, a médio prazo, num maior
bem-estar para a população e numa maior competitividade económica",
escreveu a Presidente brasileira na sua mensagem, que foi lida em voz
alta por um deputado federal.
Dilma Rousseff, citada peça agência financeira Bloomberg, acrescentou que as medidas para conter o aumento dos preços a pagar pelos consumidores e apertar o orçamento "não vão promover uma recessão" no país.
Os comentários surgem no dia em que os resultados de uma pesquisa do Banco Central revelam que os economistas cortaram as suas previsões de crescimento económico em 2015 pela quinta semana consecutiva, prevendo agora um crescimento de 0,03%.
De acordo com os analistas, a inflação irá acelerar para 7% este ano, excedendo, pela primeira vez desde 2003, o limite superior do intervalo de referência do Banco Central, situado entre 2,5% e 6,5%.
O Banco Central elevou a taxa de juro de referência três vezes desde que Dilma foi reeleita, em outubro, estando esta agora no nível mais alto desde meados de 2011.
O ministro das Finanças brasileiro, Joaquim Levy, aumentou impostos e limitou a despesa mensal para reduzir o défice, que é o mais elevado desde, pelo menos 2001, ano em que o Banco Central começou estes registos.
O objetivo do Brasil, de obter um excedente orçamental em 2015, antes do pagamento de juros, equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) representa um "grande esforço" que o Governo está a desenvolver, sem comprometer o emprego ou o PIB, escreveu a Presidente.
"Ajustamentos nunca são um fim - são necessariamente medidas para alcançar um objetivo de médio prazo, que, no nosso caso, continua a ser o mesmo: o crescimento económico com inclusão social", lê-se ainda no texto de Dilma Rousseff.
Copiado http://www.noticiasaominuto.com/
Dilma Rousseff, citada peça agência financeira Bloomberg, acrescentou que as medidas para conter o aumento dos preços a pagar pelos consumidores e apertar o orçamento "não vão promover uma recessão" no país.
Os comentários surgem no dia em que os resultados de uma pesquisa do Banco Central revelam que os economistas cortaram as suas previsões de crescimento económico em 2015 pela quinta semana consecutiva, prevendo agora um crescimento de 0,03%.
De acordo com os analistas, a inflação irá acelerar para 7% este ano, excedendo, pela primeira vez desde 2003, o limite superior do intervalo de referência do Banco Central, situado entre 2,5% e 6,5%.
O Banco Central elevou a taxa de juro de referência três vezes desde que Dilma foi reeleita, em outubro, estando esta agora no nível mais alto desde meados de 2011.
O ministro das Finanças brasileiro, Joaquim Levy, aumentou impostos e limitou a despesa mensal para reduzir o défice, que é o mais elevado desde, pelo menos 2001, ano em que o Banco Central começou estes registos.
O objetivo do Brasil, de obter um excedente orçamental em 2015, antes do pagamento de juros, equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) representa um "grande esforço" que o Governo está a desenvolver, sem comprometer o emprego ou o PIB, escreveu a Presidente.
"Ajustamentos nunca são um fim - são necessariamente medidas para alcançar um objetivo de médio prazo, que, no nosso caso, continua a ser o mesmo: o crescimento económico com inclusão social", lê-se ainda no texto de Dilma Rousseff.
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