ONU pede medidas urgentes à Venezuela para combater escassez de bens e medicamentos
por Lusa
Fotografia © REUTERS
ONU
nota tendência regressiva na luta contra a pobreza no país e pede
atualizações do salário mínimo, considerando-o insuficiente para "cobrir
um nível de vida digno".
As
Nações Unidas (ONU) recomendaram hoje à Venezuela que tome "medidas
urgentes" para combater a escassez de produtos alimentares e
medicamentos, uma situação que causa queixas frequentes por parte dos
venezuelanos.
A recomendação foi feita pelo Comité de Direitos Económicos, Sociais e Culturais, e faz parte do relatório sobre "Observações finais sobre o terceiro relatório periódico da República Bolivariana da Venezuela", divulgado hoje pela ONU.
"O Comité recomenda que o Estado adote medidas urgentes para abordar o problema da falta de abastecimento de alimentos e de produtos de primeira necessidade", lê-se no texto do relatório.
O documento explica que apesar de os avanços realizados para fortalecer a produção e integrar pequenos produtores na economia local, é preocupante que "o Estado tenha aumentado a sua dependência na importação de alimentos, o que em parte gerou uma grave falta de abastecimento e escassez de alimentos de primeira necessidade".
E recomenda "aumentar o investimento na produção agrícola local, melhorando a produtividade dos produtos agrícolas e o acesso aos mercados locais, para melhorar os rendimentos nas zonas rurais".
A recomendação foi feita pelo Comité de Direitos Económicos, Sociais e Culturais, e faz parte do relatório sobre "Observações finais sobre o terceiro relatório periódico da República Bolivariana da Venezuela", divulgado hoje pela ONU.
"O Comité recomenda que o Estado adote medidas urgentes para abordar o problema da falta de abastecimento de alimentos e de produtos de primeira necessidade", lê-se no texto do relatório.
O documento explica que apesar de os avanços realizados para fortalecer a produção e integrar pequenos produtores na economia local, é preocupante que "o Estado tenha aumentado a sua dependência na importação de alimentos, o que em parte gerou uma grave falta de abastecimento e escassez de alimentos de primeira necessidade".
E recomenda "aumentar o investimento na produção agrícola local, melhorando a produtividade dos produtos agrícolas e o acesso aos mercados locais, para melhorar os rendimentos nas zonas rurais".
Por outro
lado refere que "o Comité observa com preocupação a informação sobre a
crítica situação" no sistema de saúde, "devido à grave escassez e
abastecimento irregular de produtos, medicamentos, material
médico-cirúrgico e equipamentos médicos", assim como a deterioração em
que se encontram alguns hospitais e (...) a falta de pessoal médico".
A ONU mencionou ainda as atualizações ao salário mínimo na Venezuela, manifestando preocupação quanto a informações de que o seu valor é insuficiente "para cobrir um nível de vida digno".
Por isso recomenda "que o salário mínimo seja verificado mediante um sistema efetivo e transparente de indexação e ajuste, que fixe uma quantia que permita a todos os trabalhadores e familiares desfrutar de um nível de vida digno".
O Comité explica que apesar dos avanços realizados em matéria de habitação social, através da implementação do programa Grande Missão Habitação Venezuela, é preocupante a manutenção de "aglomerados informais e o persistente défice de habitação", assim como "a informação sobre as deficiências nas habitações construídas e a deterioração do meio urbano".
O Comité registou avanços na luta contra o trabalho infantil mas mostra preocupação sobre a sua prevalência e a falta de dados estatísticos.Por outro lado observa que "apesar da redução significava da pobreza, mediante a implementação de programas sociais designados 'missões'", nota "com preocupação que nos últimos anos se tem visto uma tendência regressiva nos resultados da luta contra a pobreza". copiado http://www.dn.pt/inicio/globo
A ONU mencionou ainda as atualizações ao salário mínimo na Venezuela, manifestando preocupação quanto a informações de que o seu valor é insuficiente "para cobrir um nível de vida digno".
Por isso recomenda "que o salário mínimo seja verificado mediante um sistema efetivo e transparente de indexação e ajuste, que fixe uma quantia que permita a todos os trabalhadores e familiares desfrutar de um nível de vida digno".
O Comité explica que apesar dos avanços realizados em matéria de habitação social, através da implementação do programa Grande Missão Habitação Venezuela, é preocupante a manutenção de "aglomerados informais e o persistente défice de habitação", assim como "a informação sobre as deficiências nas habitações construídas e a deterioração do meio urbano".
O Comité registou avanços na luta contra o trabalho infantil mas mostra preocupação sobre a sua prevalência e a falta de dados estatísticos.Por outro lado observa que "apesar da redução significava da pobreza, mediante a implementação de programas sociais designados 'missões'", nota "com preocupação que nos últimos anos se tem visto uma tendência regressiva nos resultados da luta contra a pobreza". copiado http://www.dn.pt/inicio/globo
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