Varoufakis
mudou sentido de voto e apoiou medidas exigidas pela zona euro. Governo
admite rutura no Syriza, mas só resolverá os problemas do partido após
acordo com credores.
Grécia pode ter mais fundos. FMI espera negociação difícil
por Ana Meireles
Fotografia © REUTERS/Yiannis Kourtoglou
Varoufakis
mudou sentido de voto e apoiou medidas exigidas pela zona euro. Governo
admite rutura no Syriza, mas só resolverá os problemas do partido após
acordo com credores.
Atenas deu
na madrugada de ontem o último passo necessário para dar início às
negociações com os credores para um terceiro resgate. O parlamento grego
aprovou o segundo pacotes de medidas exigidas pela zona euro graças aos
partidos da oposição pró-europeus e Alexis Tsipras viu o número de
rebeldes do Syriza descer para 36.
As negociações devem começar já hoje e o governo helénico espera que estejam concluídas em meados de agosto. Um desejo partilhado ontem pelo comissário dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici, que admitiu que a Grécia tem de cumprir um calendário "castigador".
Mas em Bruxelas há quem não acredite num acordo até 20 de agosto, data em que Atenas tem de pagar 3,5 mil milhões de euros ao Banco Central Europeu. O que significa que será necessário um segundo empréstimo intercalar à Grécia para que o país não entre em default.
Na segunda-feira, Atenas recebeu 7,16 mil milhões de euros de um empréstimo intercalar acordado pelos 28 países da União Europeia. Verba que foi usada quase na totalidade para fazer um pagamento de 4,2 mil milhões ao BCE, que expirava nesse dia. Mas também para devolver os dois mil milhões já em atraso ao FMI.
Fonte da Comissão Europeia disse ontem ao jornal Kathimerini que o Mecanismo Europeu de Estabilização Europeia poderá ser usado em agosto para um novo empréstimo intercalar a Atenas até haver um acordo sobre o terceiro resgate.
As negociações devem começar já hoje e o governo helénico espera que estejam concluídas em meados de agosto. Um desejo partilhado ontem pelo comissário dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici, que admitiu que a Grécia tem de cumprir um calendário "castigador".
Mas em Bruxelas há quem não acredite num acordo até 20 de agosto, data em que Atenas tem de pagar 3,5 mil milhões de euros ao Banco Central Europeu. O que significa que será necessário um segundo empréstimo intercalar à Grécia para que o país não entre em default.
Na segunda-feira, Atenas recebeu 7,16 mil milhões de euros de um empréstimo intercalar acordado pelos 28 países da União Europeia. Verba que foi usada quase na totalidade para fazer um pagamento de 4,2 mil milhões ao BCE, que expirava nesse dia. Mas também para devolver os dois mil milhões já em atraso ao FMI.
Fonte da Comissão Europeia disse ontem ao jornal Kathimerini que o Mecanismo Europeu de Estabilização Europeia poderá ser usado em agosto para um novo empréstimo intercalar a Atenas até haver um acordo sobre o terceiro resgate.
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