Chefe dos rebeldes xiitas no Iêmen rejeita trégua da coalizão

26/07/2015 - 17:10

Chefe dos rebeldes xiitas no Iêmen rejeita trágua da coalizão


Combatentes leais ao presidente no exílio observam um carro destruído em confrontos em Áden
O chefe dos rebeldes xiitas no Iêmen, Abdel Malak al Huthi, rejeitou neste domingo no Twitter a trégua humanitária decretada pela coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita, que deve entrar em vigor na segunda-feira à 00h00 (18h00 de Brasília deste domingo).
"A trégua foi rejeitada. Ela foi pedida pelo agressor saudita que quer uma pausa para mobilizar" mais combatentes em direção a Áden, a grande cidade do sul do país, reconquistada pelas forças governamentais, disse o chefe dos rebeldes em uma mensagem em sua conta do Twitter, que embora não esteja autentificada conta com mais de 16.000 seguidores.
"A batalha prossegue e a guerra não está terminada", acrescenta o comandante na mensagem, na qual afirma que a expulsão dos mercenários da agressão saudita é obrigatória.
A coalizão árabe que realiza os bombardeios contra os rebeldes no Iêmen desde 26 de março anunciou no sábado uma trégua de cinco dias para permitir a chegada de ajuda humanitária para os civis, muito afetados após quatro meses de conflito.
No entanto, a coalizão se reservou o direito de responder a qualquer atividade ou movimento militar dos rebeldes xiitas huthis.
A decisão de decretar uma trégua ocorre depois que as forças leais ao presidente Abd Rabo Mansur Hadi, refugiado em Riad com boa parte de seu governo, conseguiram controlar grande parte de Áden e expulsar os rebeldes, que conservam apenas algumas posições no norte.
copiado  http://www.afp.com/pt/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

Ao Planalto, deputados criticam proposta de Guedes e veem drible no teto com mudança no Fundeb Governo quer que parte do aumento na participação da União no Fundeb seja destinada à transferência direta de renda para famílias pobres

Para ajudar a educação, Políticos e quem recebe salários altos irão doar 30% do soldo que recebem mensalmente, até o Governo Federal ter f...