Há um hotel em Viena onde os funcionários são refugiados
por Susana Salvador
Alguns dos funcionários do hotel
Fotografia © DR/Facebook
Magdas
dá uma segunda oportunidade a quem fugiu das perseguições e da guerra e
chama a atenção para o facto de os requerentes de asilo não poderem
trabalhar na Áustria
Nos corredores do hotel Magdas, em Viena,
é possível ouvir falar em 24 línguas e dialetos. Mas não são só os
hóspedes que contribuem para a diversidade. São os funcionários. É que
entre os 28 camareiros, cozinheiros, rececionistas ou técnicos há 20 refugiados
que fugiram da perseguição e da guerra nos seus países de origem e
encontraram neste espaço único na capital austríaca uma nova
oportunidade. Stay open-minded (mantém a mente aberta) é o lema do hotel, que com uma simples ideia está a passar uma mensagem política.
"Nunca me senti melhor na vida do que agora que tenho trabalho", disse Dinis, de 29 anos, à agência espanhola EFE. Contabilista de formação, o jovem ativista denunciou a corrupção na sua Guiné-Bissau natal e teve que fugir. Chegou à Europa num barco, "mas não num dos pequenos que têm chegado ultimamente", contou ao jornal britânico The Guardian, referindo-se à atual crise de refugiados no Mediterrâneo - só este ano 150 mil migrantes já arriscaram a vida na viagem e mais de 1900 morreram na travessia.
copiado http://www.dn.pt/i
"Nunca me senti melhor na vida do que agora que tenho trabalho", disse Dinis, de 29 anos, à agência espanhola EFE. Contabilista de formação, o jovem ativista denunciou a corrupção na sua Guiné-Bissau natal e teve que fugir. Chegou à Europa num barco, "mas não num dos pequenos que têm chegado ultimamente", contou ao jornal britânico The Guardian, referindo-se à atual crise de refugiados no Mediterrâneo - só este ano 150 mil migrantes já arriscaram a vida na viagem e mais de 1900 morreram na travessia.
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